A onda de calor extremo sobre Rondônia não impediu que os moradores fizessem piadas com os termômetros nas alturas.
Desde o início da semana, os municípios rondonienses enfrentam altas temperaturas e tempo seco. Na tarde desta terça-feira (22), a máxima chegou a 38°C em Porto Velho, mas a sensação térmica foi de 41°C.
Nas redes sociais, um homem afirmou que mora há 36 anos no estado e, na visão dele, 2023 é o ano mais quente.
E os meteorologistas também defendem que o calor deve ser mais forte neste ano, inclusive a previsão é quebrar recordes históricos para o mês de agosto. Esse calor se deve a uma grande massa de ar quente e seco que cobre grande parte do Brasil.
Um morador da capital rondoniense diz que a sensação é de estar em uma sauna a céu aberto (veja os memes abaixo).
Internauta faz meme com calor de Porto Velho — Foto: Reprodução/Twitter
Internauta brinca com calor em Porto Velho — Foto: Reprodução/Twitter
Calor em Rondônia vira meme nas redes sociais — Foto: Reprodução/Twitter
Calor de Rondônia vira ‘zoeira’ nas redes sociais — Foto: Twitter/Reprodução
Calor de Rondônia vira ‘zoeira’ nas redes sociais — Foto: Reprodução/Twitter
Calor de Rondônia vira ‘zoeira’ nas redes sociais — Foto: Facebook/Reprodução
Calor em Rondônia vira meme nas redes sociais — Foto: Reprodução/Facebook
Uma das principais características do ‘Verão Amazônico’ é a diminuição das chuvas e o aumento da temperatura. É durante esse período que o tempo em todo o estado apresenta os níveis mais secos, devido à estiagem
Mas, o que explica todo esse calorão? De acordo com o Meteorologista da Climatempo, Vinícius Lucyrio, dois fatores são responsáveis pelo calor mais intenso que o normal.
“Este ano estamos com dois fatores favorecendo um calor mais intenso do que o normal. O fenômeno El Niño, que contribui com temperaturas acima da média em quase todo o país e a baixa frequência de frentes frias acompanhadas por massas de ar polar”, explicou em vídeo postado nas redes sociais.
De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a massa de ar quente e seco ainda predomina sobre o sul da Amazônia, o que dificulta a formação de nuvens carregadas em todo o estado.