A seção ECOA, do UOL, publicou notícia sob autoria Lucas Ferrante, colaborador, falando sobre a BR-319, que liga Rondônia ao Amazonas.
O texto indica indícios de fraude tanto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quanto da Fundação Nacional do Índio (Funai) “no maior projeto do Amazonas”.
O primeiro parágrafo diz: “No dia 7 de outubro, aqui em Ecoa UOL, denunciei as tentativas do Ministério da Economia em legalizar terras griladas às margens da rodovia BR-319 que liga Porto Velho no estado de Rondônia, região do arco do desmatamento Amazônico, até Manaus, no estado do Amazonas onde a floresta ainda é quase intocada. As invasões de terras públicas e terras indígenas foi comprovada por artigo científico publicado no periódico Land Use Policy, revista científica especializada em mudanças de uso da terra e conflitos fundiários”.
E encerra: “A rodovia BR-319 foi abandonada na década de 1980 pela falta de trafegabilidade, uma vez que o transporte por balsas e barcaças é muito mais barato, eficiente e seguro que a estrada”.
Também é mencionado que, entretanto, “em 2014, ainda no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), uma nova promessa de repavimentação deu início a manutenção da rodovia há muito esquecida, o que fez com que o desmatamento aumentasse na região. Desde 2015, ano do início da manutenção da rodovia, o desmatamento na região tem atingido recordes ano a ano. A BR-319 foi uma das promessas de campanha do Presidente Bolsonaro (PL), sendo que em algumas declarações, o presidente afirmou que teria escolhido uma boa equipe do IBAMA para aprovar o processo de licenciamento da rodovia sem entraves e iniciar de uma vez por todas a etapa de asfaltamento do empreendimento que corta a Amazônia.”.
E acrescenta:
“O vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos) chegou a afirmar que comeria a boina de seu uniforme se a rodovia BR-319 não fosse pavimentada ainda em 2020. Tanto as falas do Presidente da República como do Vice-presidente, indicam que as intenções atuais do governo federal em pavimentar a rodovia a todo e qualquer custo, superam as especificidades técnicas que o empreendimento demanda”.
Com informações ECOA/UOL