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Jaru, 17 de novembro de 2024

Saiba quem é o indígena que foi resgatado depois de ficar 5 dias perdido na mata em RO

O indígena Avenilson Oro Naó, de 18 anos, se perdeu em uma região de floresta que fica a cerca de 100 km de Guajará-Mirim (RO) na última passada. Após cinco dias de buscas, o jovem foi encontrado com vida, mas com a saúde debilitada.

Força tarefa para fazer resgate de indígena perdido em mata de RO — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Força tarefa para fazer resgate de indígena perdido em mata de RO — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

O pai do jovem e de mais nove filhos, Tomé Oro Naó, contou ao g1 que Avenilson segue internado no hospital e está em recuperação.

A família de Avenilson mora na aldeia São João. Na segunda-feira (16), Tomé disse que o filho havia saído para caçar, mas como não retornou, ficou preocupado. Ele e outros homens da aldeia fizeram as buscas, mas também não o encontraram.

“Mais de cinquenta pessoas foram procurar ele, mas a gente não conseguiu achar. Ele tinha saído pra caçar perto do local onde a gente pesca, mas, por ser muito jovem, se perdeu na mata”, conta.

Avenilson Oro Naó (à direita) está internado no hospital Bom Pasto em Guajará-Mirim  — Foto: Arquivo

Avenilson Oro Naó (à direita) está internado no hospital Bom Pasto em Guajará-Mirim — Foto: Arquivo

Com o sumiço do jovem, uma força-tarefa precisou ser montada. Após cinco dias do desaparecimento do indígena, os militares o encontraram. Avenilson estava com a saúde debilitada.

“Fome, sede, os pés estavam inchados e ele não conseguia andar. Foi assim que meu filho estava, mas ele estava vivo. Isso era o que eu precisava para ter a esperança no resgate dele. Graças a Deus e todo o trabalho dos militares”, diz.

Força-tarefa

De acordo com a ocorrência, na última segunda-feira (16), uma Guarnição de Busca e Salvamento (GBS) foi acionada para realizar buscas por uma pessoa perdida em uma região de mata a cerca de 100 km de Guajará-Mirim, no sentido em que sobe o rio Mamoré.

Para encontrar o indígena, foi montada uma força-tarefa composta por:

  • militares do GBS com a ajuda da cadela July;
  • militares de Guajará-Mirim;
  • militares do Exército Brasileiro;
  • aeronave do NOA, da Polícia Militar, e;
  • mais de 25 indígenas locais.

Segundo a família, o jovem segue internado e em observação no hospital Bom Pastor.


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