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Jaru, 30 de outubro de 2024

Rússia dispara mísseis contra cidades da Ucrânia

Putin justificou ação militar para proteger separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. ONU pediu que ele recue e Biden disse que guerra será catastrófica.

Avião militar ucraniano derrubado no sul de Kiev em 24 de fevereiro de 2022 (Foto: Divulgação/Serviço de Emergências da Ucrânia/Via AFP)

 

Mourão diz que Brasil não concorda com invasão da Ucrânia

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (24) que o Brasil não concorda com a invasão da Rússia à Ucrânia.

“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão.

Polícia da Ucrânia: Rússia fez 203 ataques

A polícia da Ucrânia fez um balanço do número de ataques desde o começo do dia: foram 203. Ainda há combates em quase todo o território, de acordo com a polícia.

O vice-ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que no leste do país há confrontos militares intensos, e que soldados russos foram feitos prisioneiros.

Ativista de Moscou que convocou protestos é presa

Uma ativista de oposição na Rússia que convocou protestos contra a guerra na Ucrânia afirmou que foi detida pela polícia nesta quinta-feira (24).

Marina Litvinovich, que vive em Moscou, disse que foi detida quando estava a caminho de sua casa. Antes disso, ela já havia feito uma convocação para protestos em diversas cidades da Rússia que aconteceriam ainda nesta quinta-feira.

Veja um resumo dos últimos acontecimentos

Fumaça no aeroporto militar de Chuguyev, na região de Kharkiv, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 (Foto: Aris Messinis / AFP) 

 

  • Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodymyr Zelensky. A primeira onda de ataques ocorreu na noite de quarta-feira (em Brasília);
  • Há uma luta violenta pelo controle de um aeroporto militar perto de Kiev;
  • Ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que Putin iniciou uma invasão completa da Ucrânia e que cidades pacíficas estão sendo atacadas;
  • Embaixada da Ucrânia no Brasil diz que invasão é um ato de guerra; embaixada do Brasil em Kiev pede para que cidadãos brasileiros no país não saiam de casa;
  • Bolsas europeias e asiáticas despencam; petróleo atinge maior valor em 7 anos.

Final da Champions League, que ocorreria em São Petesburgo, deve mudar de local

A Uefa, a entidade que organiza o futebol na Europa, deve anunciar que a final da Champions League não deverá mais acontecer em São Petesburgo, como estava programado.

A invasão da Ucrânia pela Rússia tornou a organização do jogo na cidade russa inviável, de acordo com pessoas que trabalham na Uefa.

Ainda não há uma decisão sobre onde a final acontecerá.

Em um comunicado, a Uefa afirmou que o presidente da entidade convocou um encontro extraordinário no dia 25 de fevereiro.

Há uma luta violenta pelo controle de aeroporto militar perto de Kiev

Um assessor do presidente Volodymyr Zelensky afirmou que há uma luta violenta acontecendo no aeroporto militar de Gostomel, a 23 quilômetros de Kiev.

A equipe do presidente Zelensky afirmou que acredita que soldados russos podem descer de aeronaves para invadir a região de Kiev onde ficam os prédios do governo.

Houve confrontos militares em quase toda a extensão da fronteira entre os dois países, segundo o assessor. Ele ressaltou as disputas nas regiões de Sumy, Kharkiv, Kherson, Odessa.

Os russos dizem algo diferente: a FSB, o serviço de segurança federal da Rússia, disse que os guardas de fronteira da Ucrânia abandonaram todos os postos na linha que divide os dois países, segundo a agência de notícias russa Interfax.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que os líderes da Rússia devem assumir total responsabilidade pelas consequências de suas ações. “A Rússia pagará um preço econômico e político muito alto”, afirmou Stoltenberg em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (24) depois da invasão da Ucrânia por tropas da Rússia.

A Aliança afirmou ainda que vai continuar a tomando “todas as medidas necessárias para garantir a segurança e a defesa de todos os Aliados” e condenou também a Belarus por permitir o ataque.

Fonte:G1

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