Com objetivo de encontrar uma solução para o impasse entre os laticínios e os produtores de leite que se queixam da desvalorização do produto, se reuniram na noite desta segunda-feira (26) em Porto Velho, uma Comissão de Representantes dos Laticínios de Rondônia SINDILEITE, FAPERON, FETAGRO e Governo do Estado de Rondônia.
Após 5 horas de negociação, foi encerrada a reunião sem nenhum acordo.
O FAPERON e a FETAGRO levou para mesa de negociação uma proposta de preços mínimos a serem pagos nos próximos 90 dias, com contrapartida do governo do estado com subsídios de ICMS neste período.
A proposta foi a seguinte: no mês de abril pago em maio, o valor seria de RS 1,60. No mês de maio pago em junho RS 1,70 e no mês de junho pago em julho, RS 1,80.
E como forma de compensação financeira ao setor agroindustrial de laticínios, foi solicitado ao Governo do Estado, isenção total do ICMS pelo mesmo período de 90 dias.
Desta forma as entidades representantes dos produtores acreditavam que o estado iria contribuir para indústria garantir os preços propostos junto ao produtores.
Porém as indústrias e o governo não aceitaram as proposta, as considerando financeiramente inviáveis neste momento de pandemia.
Alessandra Luna presidente da Fetagro, após a reunião lamentou não terem chegado a um acordo e esclareceu que ali foram esgotamos todas as possibilidades de negociação coletiva, “agora será cada produtor com seu laticínio, as condições de debate agora volta as regiões e as bonificações que cada produtor pode obter com seu laticínio”, afirmou.
O presidente da FAPERON, Helio Dias, destacou pequenos avanços considerado por ele, “conseguimos que seja informado na nota o valor a ser pago para o próximo mês”, destacou e ratificou a informação dada por Alessandra. “Fica em aberto para cada um produtor fazer suas negociações com o laticínio e obter suas bonificações”, finalizou.
Vídeo da Reunião: