A Rede de Frio de Rondônia recebeu visita de dois técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) para conhecer de perto , o espaço destinado para armazenar vacinas e compreender a logística de recebimento e distribuição da vacina contra a covid-19, no estado de Rondônia. Os técnicos foram recepcionados pelo diretor executivo da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Edilson Silva e pelo coordenador de Imunização do Estado, Ivo Barbosa.
Omilson Tavares, auditor Federal explica que o foco de atuação da CGU é de fato o Ministério da Saúde, no entanto as equipes optam por conhecer a estrutura disponível no Estado e acompanham, também, a vacinação junto aos municípios. “Estamos conhecendo, assim como vamos checar como está a vacinação nos municípios e vamos fazer as recomendações necessárias, mas a recomendação principal é para o Ministério da Saúde”, disse.
O auditor federal juntamente com Paulo Eduardo, técnico federal de Finanças e Controle, visitaram desde a estrutura administrativa, o espaço destinado para armazenar os imunizantes, as câmaras frias e ainda, o almoxarifado, onde estão guardadas as seringas.
Edilson Silva, diretor executivo da Agevisa falou sobre as ações e investimentos do Governo de Rondônia visando a logística das vacinas. “Temos um gerador de energia elétrica funcionando diuturnamente, caso tenhamos algum problema, ele é acionado imediatamente. Temos plantonistas 24 horas e telefone à disposição. Além do cuidado, é claro com a temperatura máxima e mínima dos freezers”, detalhou.
Além disso, o diretor falou sobre a disposição de uma quarta câmara fria, adquirida pela Agevisa, caso o Governo Federal envie uma quantidade maior de vacinas. “A Rede Frio do Estado de Rondônia comporta cerca de 6,5 milhões de doses”, explicou.
Ivo Barbosa mostrou o local onde as vacinas são recebidas e conferidos lote, data, validade e na sequência são separadas e enviadas para os municípios. “Mantemos vigilantes 24 horas, e cuidado para que os ar condicionados permaneçam ligados sempre e em alguns espaços, os ventiladores. As pessoas não imaginam a logística envolvida para fazer a vacina chegar até a ponta (municípios), com qualidade”, finalizou Ivo Barbosa.