A premiação aconteceu durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Minas Gerais e a cafeicultora, que não pôde ir até o local do evento, disse que um dos maiores desafios que ela encontra na produção de café especial é o tempo.
“Um dos grandes desafios para mim é conciliar tempo, já que eu trabalho fora, trabalho em casa e na lavoura“, disse.
Parte da lavoura de café da Norma Marcílio, produtora de Rondônia, que foi campeã do Florada Premiada — Foto: Divulgação
Para ultrapassar os 80 pontos e ter um café considerado especial, Norma explica que o processo é “lento e minucioso”.
“A gente colhe os grãos completamente maduros, lava os grãos pra tirar as impurezas e os grãos verdes e em seguida, a gente leva para fermentação, que leva de 12 a 15 dias. Logo após o processo de fermentação, vem o processo de secagem, que é feito em terreiro suspenso”, explica.
Ainda segundo a cafeicultora, é essa dedicação que garante uma bebida com um sabor diferente e especial.
“Depois de todos esses processos, é que vem o resultado, esse sabor que o diferencia de um café convencional”, finaliza.
Café da Norma, de Alta Floresta (RO), após o processo de fermentação — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Pódio rondoniense
A cerimônia de premiação da competição foi realizada na noite de quarta-feira (16), durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG). O segundo e terceiro lugar também foram ocupados por produtoras do interior de Rondônia:
- Inglescivania Pereira – Alta Floresta D’Oeste – 90 pontos
- Mapirlacobar Solange Suruí – Terra Indígena Sete de Setembro – 89,86 pontos
Inglescivania Pereira e Mapirlacobar Suruí, segunda e terceira colocadas no Florada Premiada – cafés canéforas — Foto: Armando Junior
G1