Nas últimas semanas tem se intensificado (com razão), a preocupação de pais de alunos com as condições do transporte escolar em Jaru, bem como em outras cidades do estado.
O medo dos pais e os alunos, intensificou após o incêndio de um veículo em Jaru e tombamento de outro em Alta Floresta, situações que colocou em risco a vida das crianças, antes a reclamação era direcionada apenas as péssimas condições mecânicas dos veículos.
Denúncias de veículos quebrando no trajeto é rotineira, não deixando dúvida que o tempo de uso destes veículos é o maior fator.
Prefeituras contratam empresas para fazer os serviços de transporte escolar e em seus editais, estabelecem determinados anos de fabricação, em Rondônia este tempo de uso tem sido bem dilatado pelas prefeituras, aceitando veículos com mais de 20 anos de uso.
Em outras regiões mais desenvolvidas, os critérios incluindo tempo de uso, costumam ser bem mais restritos, fazendo com que a frota utilizada após o período estabelecido, seja vendida para outras regiões a preços convidativos.
Ônibus escolares com 18 anos de uso, que é a idade média de veículos utilizados em nossa região, é encontrado em SP a menos de R$ 40 mil a unidade, lembrando que as empresas podem comprar por lotes e obter maiores descontos.
Veja:
