Enfrentando dificuldades após o fim de seu contrato como professor na rede pública, o morador de um sítio na Linha 135, em Vilhena, resolveu colocar sua caminhonete à venda em dois grupos no Facebook, e pouco tempo depois foi procurado, através do WhatsApp, por um suposto interessado no veículo.
Após combinar o pagamento dos R$ 43 mil pedidos pelo vendedor, o comprador disse que enviaria o filho para pegar o carro. E, de fato, um rapaz magro, alto e aparentando cerca de 22 anos apareceu e levou a S-10 ano 2009, após o dono assinar a documentação da transferência.
Por telefone, a esposa do educador disse a reportagem que a papelada só foi entregue após o comprador enviar um comprovante de depósito no valor acertado. A transação foi realizada no dia 29 de setembro.
Somente três dias depois, o professor, que tem 55 anos, descobriu que a assinatura do cheque, emitido por um frigorífico de Chupinguaia, não conferia com a original. O endereço colocado na procuração em nome do comprador, também não existe em Chupinguaia.
Na segunda-feira, o homem que negociou o veículo enviou mensagem dizendo que, no dia seguinte estaria em Vilhena, mas não apareceu na cidade. Após esta mensagem, ele não atendeu mais ligações ou falou com o casal pelo aplicativo.
Hoje, uma denúncia por estelionato foi registrada na Polícia Civil, em Vilhena. E fotos da caminhonete foram divulgadas nas redes sociais, com pedidos para que, caso alguém saiba do paradeiro dela, entre em contato através do WhatsApp (69) 9-9914-9303.