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Jaru, 24 de abril de 2024

Produtores de Jaru recebem do Governo do Estado mais de 70 mil mudas de café

O Governo do Estado de Rondônia está distribuindo através da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia Emater Jaru, mais de 70.000 mudas de Café Clonal.

O beneficio é fruto do esforço do Deputado Estadual Lazinho da Fetagro que interferiu junto ao Governo para que se concretizasse esse feito. A equipe da Emater Jaru está motivada a diversificar a produção da região. Foram realizadas várias reuniões programa de rádio através do técnico Chiquinho da Emater para incentivar o plantio de Cacau e Café Clonais. A gerente local Sirlene Félix, colocou toda estrutura da Emater Jaru no envolvimento do referido projeto.

Produtores da Região de Tarilândia já beneficiados, demostram otimismo no cultivo desta espécie comprovadamente mais produtiva do que o café convencional. Com as melhorias genéticas dos grãos, surgiram variedades mais produtivas, como os clonais, que dão a possibilidade de os produtores colherem até 150 sacas por hectare.

De acordo com Emater, cafeicultura está em segundo lugar nas atividades desenvolvidas pela agricultura familiar no Estado, ficando atrás somente da produção de leite. Atualmente 22 mil agricultores tem sua subsistência no cultivo do café.

 

O café Clonal

 

O café tradicional de semente é bem diferente do tipo clonal. Enquanto o primeiro, a semente deve ser plantada, o clonal vem de uma muda geneticamente modificada, a Conilon, que consegue absorver melhor a adubação garantindo maior produção e melhor qualidade do café. No entanto, o clonal precisa de mais irrigação que o café normal para criar sua proteção climática, principalmente na seca. Em Rondônia, a Conilon, muda plantada pelos agricultores, é reproduzida na própria região em viveiros comuns credenciados pela Emater-RO.

Há cinco anos, os agricultores Milton Cesar, de 54 anos, Rosangela Terezinha, de 49 anos, e o filho do casal, Fernando Borghi, de 22 anos, cultivam café no município de Rolim de Moura. No início, a família cultivava o café tradicional, mas com alguns prejuízos na colheita optaram pelo café clonal por ser mais produtivo. A mudança não foi repentina, começaram com poucas plantações para se adaptarem e atualmente, em um espaço de 8 hectares cultivam somente o café clonal. Na ultima safra conseguiram colher 156 sacas por hectare e garantem que na próxima a expectativa é superior a 600 sacas de café.

Com a ajuda de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a família investiu R$ 166 mil no terreno para plantar o novo café, aplicando R$ 22 mil para a irrigação, R$ 20 mil para a subestação de energia elétrica, R$ 13 mil para o reservatório de água e R$ 111 mil para o trator. Os resultados são tão favoráveis que a família consegue lucrar 60% líquidos de cada colheita. “A parte de investimento não é tão significativa em relação à produção, então mesmo com uma área mais simples temos mais renda e mais condições”, relata Milton Cesar.

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