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Jaru, 22 de novembro de 2024

Presos fogem da área externa de presídio enquanto trabalhavam; um dos fugitivos é o assassino do fazendeiro Lindalto, em RO

Dois presos conseguiram fugir enquanto trabalhavam na área externa do Centro de Ressocialização Jonas Ferreti, em Buritis (RO), no Vale do Jamari. A fuga aconteceu na última sexta-feira (19) e Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) disse nesta quinta-feira (25) que eles seguem foragidos e a polícia tenta recaptura-los.

De acordo com a Sejus, Jamiro Alves e Leocir de Jesus Santos, ambos do regime fechado, trabalhavam do lado de fora do alambrado da unidade montando tubos de metal para bueiros, em um projeto em parceria com o executivo municipal.

Durante os trabalhos, os detentos “adentraram na capoeira e tomaram rumo ignorado”, conforme informa a secretaria.

A Sejus informou ainda que diligências foram realizadas na tentativa de recaptura, mas não houve sucesso “devido à mata fechada e a extensa capoeira nos entornos da unidade”.

Área do Centro de Ressocialização Jonas Ferreti, em Buritis — Foto: Google Maps/Reprodução

Área do Centro de Ressocialização Jonas Ferreti, em Buritis — Foto: Google Maps/Reprodução

De acordo com a secretaria responsável pela administração do presídio, providências já foram tomadas, como uma apuração do fato na corregedoria e trabalho da equipe de inteligência em conjunto com a Polícia Civil para recapturar os foragidos.

Quem tiver informações sobre o paradeiro dos foragidos, deve entrar em contato por telefone com a PM (190) e Polícia Civil (197).

Acusado de matar fazendeiro

Jamiro Alves, um dos foragidos, é réu por homicídio qualificado, por ter matado um fazendeiro na região do Vale do Jamari. O crime ocorreu no dia 5 de agosto de 2017.

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MP-RO), a vítima Lindalto Alves de Lima chegava em sua propriedade na Zona Rural de Alto Paraíso (RO), quando foi surpreendida por Jamiro Alves.

Escondido em um matagal, ele e um comparsa dispararam várias vezes contra o fazendeiro e ainda desferiram golpes de faca contra ele. O crime ocorreu a mando de Inri Câmera, que segundo o MP, pagou R$ 20 mil a Jamiro pela execução.

Em 2019, o juiz da 1ª Vara criminal decidiu que Jamiro e o comparsa Juarez deveriam ser julgados no Tribunal do Júri. A sessão de julgamento ainda não foi marcada.

Fonte: g1.globo

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