Consolidando-se como um importante hub logístico em Rondônia, o Porto de Porto Velho registrou um aumento significativo de 10% na movimentação de cargas no primeiro semestre de 2024. Comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram movimentadas 1.175.000 toneladas, o porto alcançou a marca de 1.308.000 toneladas em junho deste ano, uma diferença de 133,5 mil toneladas a mais. Esse resultado destaca a capacidade do Porto de se adaptar às demandas do mercado e contribuir significativamente para a economia regional.
Essa expansão foi possível através de investimentos realizados pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (Soph), que administra o Porto de Porto Velho. A compra de tombadores que atendem caminhões bitrem agilizou o processo e o escoamento de carga de 50 toneladas, que atualmente é executada em menos de uma hora. No atendimento à questão ambiental, a instalação de captadores de pó permitiu que outros produtos fossem movimentados, a exemplo do milho.
Outro motivo que colaborou para o aumento da movimentação de cargas foi o fato de que durante os seis primeiros meses os operadores portuários se organizaram para acelerar o transporte, antes das restrições de navegação serem acionadas, medida comum do período de estiagem amazônico.
NOVOS ATENDIMENTOS
O governador de Rondônia, Marcos Rocha destaca as ações que vêm sendo desenvolvidas e o investimento do governo do Estado, que vão ao encontro do planejamento estratégico, visando organizar e viabilizar o processo de transporte aquaviário, garantindo o desenvolvimento socioeconômico de Rondônia.
O Porto tende a focar na consolidação de novos negócios, como o atendimento do mercado do minério e da exportação de carne. Há também o andamento de intervenções nas áreas operacionais, como a análise da estrutura do cais flutuante para a manutenção preventiva e ampliação dos berços de atracação.
Segundo o diretor-presidente da Soph, Fernando Parente, as previsões são de crescimento contínuo. “A mínima movimentação prevista para esse ano, só em granel sólido, é de 2 milhões de toneladas, um aumento em torno de 30 a 40% em relação ao ano passado. A previsão é que no ano que vem, a meta de 2,4 milhões de toneladas de movimentação de grãos seja cumprida, sem contar a perspectiva de importações e exportações devido ao ajuste e adequação da receita alfandegada, carga geral e câmaras frias, que excedem esse número.”