De acordo com a PF, o objetivo da segunda fase da operação foi cumprir quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarulhos e Arujá, ambas em São Paulo.
A 1ª Vara de Delitos de Tóxicos da Comarca de Porto Velho também decretou o sequestro e indisponibilidade de imóveis e veículos de luxo adquiridos pelo grupo. Os bens, com exceção do imóvel, não foram encontrados.
Imóvel de luxo apreendido durante a operação Náufrago — Foto: PF/Divulgação
Como o grupo agia?
A PF descobriu que os suspeitos transportavam a droga de Porto Velho com a intenção de chegar na Bahia. No trajeto, eles utilizavam uma suposta empresa de transporte sediada em São Paulo, com filial na capital de Rondônia.
As drogas eram disfarçadas em carregamentos de sapatos e despachadas através de um dos portos fluviais de Porto Velho.
Drogas eram disfarçadas em carregamentos de sapatos e despachadas através do porto fluvial de Porto Velho — Foto: PF/Divulgação
O esquema foi descoberto depois da apreensão de aproximadamente uma tonelada de cocaína em São Paulo e em Rondônia.
Na primeira fase da operação, foram apreendidos vários veículos e lanchas de luxo de propriedade dos suspeitos.
Ao todo, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão preventiva. Mais de 120 policiais participaram da operação Náufrago em cinco estados, nas cidades: Porto Velho, Manaus, Itaituba (PA), Guarulhos (SP), São Paulo e Salvador.
G1