Uma operação da Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (23), chamada de Decoy, apreendeu o celular de um suspeito de armazenar pornografia infantil. Para conseguir fotos e vídeos dos abusos sexuais, o homem fazia perfis falsos em redes sociais e se passava por uma menina de 13 anos.
Segundo a polícia, o cumprimento do mandado de busca e apreensão no endereço do homem em Porto Velho foi autorizado pela Justiça Federal de Rondônia.
O suspeito está sendo investigado desde junho, após o mesmo ser denunciado por relatório da National Center for Missing and Exploited Children, uma Organização Não Governamental que apura denúncias de abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças em todo o mundo.
O relatório dessa ONG foi enviada à PF, que passou o caso para ser investigado no Gripo de Repressão a Crimes Cibernéticos. O suspeito foi identificado e, segundo a polícia, o mesmo utilizava contas e perfis falsos para se passar por uma menina de 13 anos, onde compartilhava fotos e vídeos de crianças sendo abusadas sexualmente.
“Nos chats de aplicativos de redes sociais, o investigado dizia que as meninas nas fotos e vídeos enviados eram da menina pela qual ele se passava e de suas supostas irmãs, e solicitava fotos íntimas em troca”.
O aparelho celular apreendido na casa do suspeito será periciado pelo Setor Técnico-Científico da Polícia Federal.
Segundo a PF, a pena para armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil pode chegar a 10 anos de reclusão.
Decoy
Na língua inglesa, Decoy significa “chamariz, isca, atrair para a armadilha”, ou seja, a forma como o investigado se passava para obter pornografia infantil em troca de fotos íntimas dos seus alvos em redes sociais.