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Jaru, 22 de novembro de 2024

Pecuarista ex-morador de Jaru acusado de mandar matar esposa é condenado a 22 anos de prisão

Iniciou nesta quinta-feira (22) o júri popular dos três homens envolvidos em um feminicídio, ocorrido em 11 de setembro de 2021, na Vila da Penha, Zona da Mata, distrito de Abună, Porto Velho.

Laci Rigotti, ex-morador de Jaru, acusado de mandar matar a esposa, Siméria Felício, José Sinis Figueiredo (Zezinho) e Norival Retameiro de Souza Filho (Nenem), acusados de executarem a vitima mediante contrato firmado com o marido, foram condenados pelo corpo de jurados.

Laci recebeu pena de 22 anos e 6 meses de prisão, Já os executores, Zezinho, 20 anos e Neném, 18 anos de reclusão.

Simeria foi morta com três tiros durante uma emboscada em um matagal na propriedade do casal. O próprio marido a teria levado para o local, com a desculpa que queria fazer xixi, para que os empregados, mediante promessa de recompensa financeira, a matassem. A vitima morreu com três tiros na cabeça, o que, segundo argumentou o Ministério Público, demonstrou a clara intenção de executá-la.

Outro aspecto que teria levado a policia a chegar até os acusados foi o fato do marido ter agido com frieza, conforme demonstraram os relatos de testemunhas, ao informar um suposto latrocínio.

A motivação de Laci seria torpe, pois não queria dividir os bens com a companheira. O crime, portanto, teria sido cometido em um contexto de violência doméstica e familiar, sem chance de defesa da vítima, com a agravante de dissimulação do acusado.

O júri foi presidido pelo juiz Aureo Virgilio Queiroz. Na acusação, a promotora Tâmera Padoin Marques Marin e os advogados assistentes Rooger Rodrigues e Vinicius Novaes de Aguiar. Na defesa dos acusados atuaram os advogados Marcos Antônio Vilela de Carvalho, Harlei Nobre de Souza, Francisco Sábio Araújo de Figueiredo, José Maria de Souza Rodrigues e Caio Nobre Vilela.


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