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Jaru, 22 de novembro de 2024

Pandemia agrava em Porto Velho se equipara à Manaus e assusta população

A taxa de morte na capital é de um à cada cem pessoas infectadas

O colapso no sistema de Saúde em Porto Velho por conta do avanço devastador dos números de pessoas infectadas pela COVID-19 está levando a população da capital do Estado a se isolar no intento de frear a circulação do vírus.
Porto Velho está com toque de recolher entre as 20h e 06h, a venda de bebida alcoólica também está proibida a partir das 18h. De acordo com o Decreto do Governo do Estado, apenas serviços essenciais podem funcionar e o restante do comércio somente em serviço de entrega.
Mesmo assim, as mortes continuam, e de acordo com o prefeito da cidade, Hildon Chaves (PSDB), os munícipes estão prestes a ver pessoas morrendo na calçada por falta de leitos hospitalares, tanto clínicos, quanto de UTI.
Só neste último domingo (24) foram 294 novos casos de pessoas infectadas por COVID-19. Ao total já morreram somente em Porto Velho 1.022 pessoas, o que da uma margem de uma morte para cem pessoas infectadas.
Porto Velho e demais regiões do Estado estão sem leitos desde sábado (22)
Serviços essenciais
Plenamente em Porto Velho continua funcionando apenas postos de gasolina, distribuidoras de bebidas e farmácias. O restante dos serviços comerciais apenas em delivery ou entrega na porta.
Supermercados podem ficar abertos até às 20h, os poucos que descumpriram essa determinação foram autuados e alvos de fiscalização.
Está na hora do lockdown?
Traduzida, a palavra lockdown significa confinamento, um isolamento total. Iniciativa que vem sendo cobrada por parte da população atônita com o numero de mortes e pessoas que tiveram a infecção agravada.
Porém, outra parte não concorda entre elas a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel, que inclusive notificou o Governo de Rondônia através de um ofício onde solicitam a permissão da retomada das atividades, mantendo as normas de segurança sanitária.
O fato é que Porto Velho chegou ao colapso no sistema público de Saúde, sem leitos e sem profissionais da área, a capital de Rondônia chegou à mesma situação de Manaus, onde o trânsito de pessoas está restringido às 24 horas do dia.
Fonte: rondoniaovivo.com

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