Eles cobram a reabertura da escola Antônio Frederico de Castro Alves, que foi fechada após decreto do Executivo Municipal.
A cada 30 minutos, os pais liberam um dos sentidos da via e carros de emergência tem passagem livre. Os manifestantes dizem que vão ficar no local por tempo indeterminado.
No local, os manifestantes expuseram faixas com as frases: “Nós pais não autorizamos o fechamento da escola” e “Prefeito, o que você está ganhando fechando nossa escola?”.
Decreto de fechamento
Na última semana, a escola Antônio Frederico de Castro Alves foi fechada através de decreto e ficou estabelecido que os alunos seriam remanejados para a unidade Teotônio Brandão Vilela – que fica cerca de 50 quilômetros da comunidade.
Até o fim do ano passado, a escola, que fica na comunidade Américo Ventura, atendia alunos do 1° ao 9° ano do ensino fundamental, mas em 2023 a instituição de ensino não abriu as portas. Todas as atividades foram paralisadas por ordem da prefeitura.
Nesta semana, os pais de alunos levaram um ofício ao Ministério Público em Ariquemes (RO), cidade próxima a Cujubim, para pedir uma intervenção judicial. Eles alegam que o remanejamento dos alunos causa complicações, principalmente em relação à distância.
O que diz o outro lado?
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a decisão foi tomada por conta da baixa quantidade de matrículas feitas na unidade de ensino.
“Observando a diminuição dos alunos a cada ano e no ano letivo de 2022 foi observado que as matrículas finais não chegaram a 65 alunos, solicitamos então do corpo técnico a elaboração de um relatório”, informou o secretário de educação de Cujubim, Eudes de Souza.
De acordo com o secretário, a situação da escola passou por análise de responsáveis, como o Conselho Municipal de Educação, e foram emitidos pareceres positivos para o fechamento da escola.