O Parque Guajará-Mirim tem cerca de 200 mil hectares e vinha sendo alvo de desmatamentos e invasões. De acordo com a justiça, a maioria dos invasores do parque são do distrito de Jacinópolis.
Devido às invasões e danos ambientais na área de preservação, o Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente, Habitação, Urbanismo, Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico (Gaema), do MP-RO, iniciou uma ação para retirar as pessoas que vivem ilegalmente na área.
Logo após o início da operação, mais de 20 famílias deixaram o parque de forma voluntária, e durante estes 25 dias de operação, foram aplicadas multas, prisões, apreensões de veículos e outras ações.
Segundo as forças de segurança, a prorrogação da operação por mais seis meses foi necessária para garantir que tenham desocupado o local.
Até esta quarta-feira (30) o balanço parcial está em:
- R$ 26 milhões em multas aplicadas
- Retirada de 1,5 mil cabeças de gado com GTA
- 11 invasores presos
- 4 veículos apreendidos
- 5 armas
- 950 abordagens em 25 dias
- e mais de 100 acampamentos destruídos
A retiradas dos invasores do Parque Guajará-Mirim tem o auxílio de vários órgãos, como MPRO, s Polícias Civil, Militar e Ambiental (BPA), Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), Secretaria de Ação Social (Seas), Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Bombeiros, Exército Brasileiro, servidores da Secretaria de Assistência Social e Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO).
Gado livre
Em um sobrevoo realizado na semana passada, a reportagem da Rede Amazônica flagrou dezenas de hectares desmatados e gado circulando livremente no Parque Estadual Guajará-Mirim.
As imagens do alto mostram várias clareiras e um rastro de destruição da natureza. Em uma das áreas é possível ver toras de madeira que não foram totalmente destruídas após a ação das queimadas.
O Parque Estadual de Guajará-Mirim é uma unidade de proteção integral, com aproximadamente 200 mil hectares, localizada em Guajará-Mirim e em Nova Mamoré. Ao longo dos anos, a região vem sofrendo devastação em decorrência da permanência de invasores no local.
G1