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Jaru, 20 de fevereiro de 2025

Operação do MP e policiais desencadeiam operação contra responsáveis por ataques criminosos na capital

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Rondônia (MPRO), em conjunto com as Polícias Militar e Civil, deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), a Operação Red Ignis, com o objetivo de cumprir mandados de prisão temporária, internação provisória de adolescente e busca e apreensão, expedidos pelos Juízos da 4ª Vara Criminal e da Vara Infracional e de Execução de Medidas Socioeducativas de Porto Velho.

A investigação apura a autoria intelectual (mediata) e direta (imediata) dos ataques a bens e instituições públicas e privadas, ocorridos durante o mês de janeiro de 2025, como tentativa de retaliação dos criminosos à atuação incisiva das forças de segurança pública no combate à criminalidade organizada na capital do estado, em especial às ações de retomada e ocupação de conjuntos habitacionais nos quais se concentravam integrantes de facções criminosas.

A ação visa cumprir 5 mandados de prisão temporária, um de internação provisória de adolescente e 13 de busca e apreensão, todos na cidade de Porto Velho.

A Operação Red Ignis decorre de investigação conduzida pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes Cometidos por Facções Criminosas (Nufac) do Gaeco, com o apoio operacional de integrantes da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado de Rondônia da Secretaria de Estado de Defesa e Cidadania (FTICCO).

Além de integrantes do Gaeco e da FTICCO, participaram do cumprimento Policiais Militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), do Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação (BPTAR), do Batalhão de Choque (BPChoque), do Batalhão da Polícia de Fronteiras e Divisas (BPFRON) e do Centro de Inteligência (CI) da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), bem como Policiais Civis da Delegacia Especializada na Apuração de Atos Infracionais (DEAAI), formando um efetivo de aproximadamente 100 (cem) agentes de segurança pública.

O nome da Operação corresponde à expressão “fogo vermelho” em latim, em referência aos incêndios e explosões que foram praticados por supostos integrantes de facção criminosa na tentativa de retaliar ações de segurança pública contra grupos criminosos atuantes e instalados em condomínios residenciais populares em Porto Velho.

Rondoniagora


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