Durante a operação, os agentes flagraram 10 dragas que estavam operando ilegalmente na extração de ouro no leito do rio.
Segundo a PF, as dragas precisaram ser inutilizadas e, para isso, foi necessário incendiá-las. As dragas são embarcações ou equipamentos flutuantes utilizados para a escavação, remoção e sucção de materiais do fundo do rio, como ouro ou pedras preciosas.
Em geral, os garimpeiros utilizam dragas artesanais para extrair o minério de ouro do solo ou das margens do rio. A extração ilegal de ouro muitas vezes envolve o uso de substâncias químicas tóxicas, como mercúrio, para separar o ouro do restante do material, o que causa contaminação dos recursos hídricos e do solo, afetando a fauna, a flora e a saúde das pessoas que vivem na região.
A operação mobilizou 21 policiais federais, incluindo explosivistas, pilotos de embarcação e o Grupo de Pronta Intervenção (GPI). Foi utilizada ainda uma embarcação tática, além da aeronave da Polícia Federal e outra embarcação tática para dar suporte.
Agentes da PF participam de operação em Porto Velho — Foto: Reprodução
G1