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Jaru, 31 de janeiro de 2025

O que sabe e o que falta esclarecer sobre a morte de PM morto por colega em Porto Velho

O policial militar Elder Neves de Oliveira, de 36 anos, foi morto com dois tiros na região da cabeça, dentro de uma caminhonete, na noite de quarta-feira (18), em Porto Velho. O crime aconteceu quando a vítima bebia com um colega de farda em um bar, na região central da capital.

Veja abaixo o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:

  1. Quem é a vítima?
  2. Como o crime aconteceu?
  3. Quem é o suspeito de cometer o crime?
  4. Por que a Corregedoria foi intimada?
  5. O suspeito está preso?
  6. Qual a motivação do crime?
  7. O que diz o suspeito?

Quem é a vítima?

Elder Neves de Oliveira é natural de Porto Velho, nasceu no dia 26 de janeiro de 1986 e ingressou na Polícia Militar em dezembro de 2007.

Com 15 anos de carreira policial, ele era formado em cursos de operações especiais, paraquedismo operacional, mergulhador profissional entre outras especializações.

Após levar tiros na região da cabeça Cabo da PM Elder Neves de Oliveira, dirigiu a caminhonete. — Foto: Divulgação

Após levar tiros na região da cabeça Cabo da PM Elder Neves de Oliveira, dirigiu a caminhonete. — Foto: Divulgação

Como o crime aconteceu?

De acordo com testemunhas, os dois policiais estavam ingerindo bebida alcoólica em um bar, na zona central de Porto Velho. Em determinado momento, testemunhas ouviram disparos de arma de fogo.

Após isso, populares viram Elder Neves em uma caminhonete e segundo informações preliminares, ele já havia sido atingido pelos tiros.

Machucado, a vítima, que estava sob o volante, bateu em um carro que estava estacionado. O policial estava inconsciente, mas ainda estava com o pé no acelerador do veículo, o que fez a roda ficasse em movimento até o pneu estourar.

Câmeras de segurança da avenida Pinheiro Machado registraram o momento em que a caminhonete dirigida por Elder Neves bate no carro que estava estacionado.

Vídeo mostra momento em que caminhonete de policial morto a tiros bate em carro parado

Instantes após a colisão, um homem, vestindo uma blusa branca, abre a porta e desce pela parte traseira da caminhonete.

Quem é o suspeito de cometer o crime?

Thiago Gabriel Levino Amaral, de 37 anos, é Sargento na PM e é o principal suspeito de matar o colega de farda Elder Neves de Oliveira, com dois tiros na cabeça.

Thiago Gabriel Levino Amaral, militar suspeito de matar outro pm, em Porto Velho, Rondônia — Foto: Reprodução

Thiago Gabriel Levino Amaral, militar suspeito de matar outro pm, em Porto Velho, Rondônia — Foto: Reprodução

Por que a Corregedoria foi intimada?

Na tarde de quarta-feira (18), o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) enviou um ofício à Polícia Militar, solicitando que o sargento suspeito de matar o colega de trabalho fosse entregue à Polícia Civil.

Diante da decisão, foi determinado ao corregedor da PM, que no prazo de 1h após a intimação, Thiago Gabriel fosse apresentado na delegacia, junto com as testemunhas e todos os materiais apreendidos como arma de fogo, cápsulas, roupas com resquícios de sangue e celular.

O juiz decidiu que, pelo crime ter acontecido fora do horário e do ambiente de trabalho dos militares envolvidos, as investigações seguem pela Polícia Civil.

O suspeito está preso?

Thiago Gabriel Levino Amaral se apresentou no Departamento de Flagrante em Porto Velho na madrugada de quinta-feira (19).

Na quinta-feira (19), o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) converteu em preventiva a prisão em flagrante de Thiago Gabriel.

Thiago Gabriel Levino Amaral, militar suspeito de matar outro pm, em Porto Velho, Rondônia — Foto: reprodução

Thiago Gabriel Levino Amaral, militar suspeito de matar outro pm, em Porto Velho, Rondônia — Foto: reprodução

Qual a motivação do crime?

Ainda não se sabe o que motivou o crime, mas segundo testemunhas, Thiago e Elder haviam brigado no bar e juntos, ido até a caminhonete.

O que diz o suspeito?

Após se entregar, o suspeito foi interrogado. De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), o único momento que o suspeito se manifestou durante a audiência foi para confirmar que não tinha sofrido nenhum tipo de violência no momento da prisão.

O g1 tenta contado com a defesa do suspeito.


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