Fotos de “partes íntimas” e diálogos picantes acabarão sendo expostos no inquérito
Na semana passada, agentes da Polícia Federal apreenderam vários celulares durante ação contra um esquema criminoso na cidade de Ji-Paraná. A operação continua causando movimentações políticas e rendendo os mais variados boatos
A investigação, noticiada mira em políticos e empresários da segunda maior cidade de Rondônia, onde o grupo teria se unido para facilitar a aquisição de áreas públicas causando enorme prejuízo aos cofres da prefeitura.
A última notícia que se espalha entre conhecidos e pessoas íntimas dos investigados é que um dos vereadores envolvidos no caso estaria muito preocupado com a possibilidade de vazamentos de conversas suas pelo aplicativo WhatsApp.
O motivo da apreensão do parlamentar, além da comprovação do possível recebimento de vantagens pela aprovação da permuta de terrenos do município, é que no celular dele haveria muitas conversas e fotos eróticas, os chamados “nudes”, que revelariam sua verdadeira orientação sexual.
A aparente homossexualidade do edil não constitui nenhum tipo de crime, mas a revelação dela poderia atingir negativamente parte da base política dele, que estaria preocupado também em expor as pessoas que enviaram e receberam as fotos de “partes íntimas”.
A PF não foi procurada, porque a corporação não costuma comentar esses detalhes de investigações, mas um experiente policial foi contatado e disse que o conteúdo do celular do vereador será, cedo ou tarde, exposto no inquérito.
A partir destas informações, já há uma corrida contra o tempo e o vereador estaria pensando até em confessar parte do crime em troca de se tornar desnecessária a análise de suas conversas com seus namorados e “ficantes” que, segundo se comenta nos meios políticos jiparanaenses, não são poucos.
Fonte: Folha do Sul