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Jaru, 20 de abril de 2024

Novo deslizamento ocorre em área afetada por acidente em Porto Velho

Um novo deslizamento de terra ocorreu às margens do Rio Madeira na manhã desta segunda-feira (15) em Porto Velho, durante uma vistoria da Defesa Civil. O desmoronamento aconteceu no mesmo local onde, no sábado (13), 15 caminhões tanque, uma caminhonete e uma moto foram arrastados pelo rio após o barranco onde funcionava um posto de carga ceder. Em nota, a empresa dona dos caminhões diz que está sendo construída uma barreira de contenção de terra para evitar que o líquido se espalhe pelo rio.

Apesar dos prejuízos financeiros e ambientais que pode ter acontecido no local do deslizamento,não houve feridos. Entretanto, pelo menos cinco famílias que moram próximas da área afetada terão que ser retiradas de suas casas por medida de segurança, de acordo com o Secretário Municipal de Programas Especiais e Defesa Civil (Sempedec), Vicente Bessa.

Novo deslizamento de terra no Rio Madeira  (Foto: Hosana Morais/G1)Barranco do rio cedeu e carretas, caminhonete e moto foram arrastadas (Foto: Hosana Morais/G1)

Segundo Bessa, as famílias que serão realocadas de suas casas já foram informadas sobre a possibilidade de haver novos desbarrancamentos naquela área. “A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) é que determinará para onde cada família será deslocada. Mas nós da Defesa Civil estamos afastando todo o pessoal próximo para que não haja nenhum ferido. Até porque sem chuva já houve desmoronamento, caso chova a situação pode piorar”, informa Bessa.

A Sempedec diz que o aumento do número de carretas no local e a seca do Rio Madeira, que já registrou o menor índice registrados dos últimos 42 anos, foram as principais causas do desbarrancamento. A Caerd terá que interromper o fornecimento de água em seis bairros da região por causa de uma adutora que se rompeu no desastre.

Delizamento de terra ás margens do Rio Madeira em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)Deslizamento de terra foi às margens do Rio Madeira em Porto Velho (Foto: Hosana Morais/G1)

Prejuízo
Os caminhões que foram arrastados para o rio estavam estacionados no pátio da empresa Emam Asfalto, que descarrega piche em Porto Velho vindo de Manaus (AM). Segundo a empresa os prejuízos ainda não foram todos contabilizados e que o foco mais importante agora é conter o vazamento de um dos caminhões que deslizaram para o rio.

Segundo Bessa, a empresa que trabalha no local era consciente do possível desmoronamento. “A empresa deveria ter um plano de segurança para casos como esse. Como eles aumentaram o fluxo de veículos do local e com a baixa do rio houve um rompimento nas partículas de ligação do solo, o que causou o desbarrancamento. Mas, essa área em si é de risco natural”, explica Bessa.

O secretário disse ainda que a empresa não recebeu alerta antes. “Como eles estavam trabalhando legalmente, a empresa nunca recebeu um alerta. Em breve a empresa apresentará os papéis da licença ambiental”, disse Bessa.

A empresa Emam Asfaltos informou por meio de nota que possui licença ambiental e que uma contenção de terra está sendo feita para evitar que o líquido se espalhe no Rio Madeira. Cerca de 25 pessoas estão trabalhando em um plano de contigência.

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