Com o objetivo de intensificar as ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, o governo de Rondônia, antecipou em pelo menos três meses, o lançamento da nova fase da Operação Hileia, que desde o início da operação em 2020 começava no mês de junho. A Operação Hileia tem como objetivo combater o desmatamento ilegal e a prevenção aos incêndios florestais em todo o estado de Rondônia.
A operação Hileia conta com a colaboração direta da Coordenadoria de Proteção Ambiental (COPAM) da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Polícia Militar (PMRO) e Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). O lançamento oficial, feito pelo comandante geral da PM, Cel. PM Regis Braguin, ocorreu nesta terça-feira (11), na sede do BPA em Candeias do Jamari. Diante da tropa o comandante ressaltou que “essa missão tem como um de seus principais objetivos interromper o ciclo do desmatamento ilegal, que ameaça a biodiversidade e a qualidade do solo, além de agravar a emissão de gases de efeito estufa”.
O coordenador da Copam, Marcos Trindade, revelou que “durante a operação serão utilizadas tecnologias avançadas para monitoramento ambiental, da coordenadoria de geociências (Cogeo) que possui sistemas de satélites e drones, que permitem a identificação em tempo real de focos de desmatamento e incêndios florestais”. O comandante do BPA, coronel PM Railinson Baumann, informou que “estarão em campo 13 viaturas com técnicos, fiscais e policiais militares do BPA, que estarão mobilizadas para uma atuação rápida e eficiente”.
HISTÓRICO
Desde sua primeira edição, a Operação Hileia tem se destacado no enfrentamento aos crimes ambientais em Rondônia. Em 2020, por exemplo, a operação registrou, em apenas dois dias de atuação, mais de R$ 1 milhão em multas na região do Vale do Jamari, especificamente no município de Cujubim. Essas ações refletem a eficácia das estratégias implementadas e a importância de sua continuidade.
HILEIA
O termo Hileia tem origem grega e foi utilizado pelo naturalista alemão Alexander von Humboldt para designar a vasta floresta equatorial úmida que se estende dos Andes, pela Bacia Amazônica, até as Guianas. A palavra deriva de hyle, que significa “floresta” ou “madeira”, refletindo a essência viva e vibrante das florestas. A adoção desse nome para a operação simboliza o compromisso do Estado com a preservação de suas matas nativas e a biodiversidade.