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Jaru, 22 de novembro de 2024

Mulher que ‘vira’ porco, João Branco, Pé Grande e outras lendas ‘vivenciadas’ por moradores de reserva em RO

O bicho do pé grande, uma mulher que “vira” porco e o João Branco são algumas das diversas histórias “vividas” e contadas de geração para geração dentro da Reserva Extrativista (Resex) Lago do Cuniã em Porto Velho. Detalhe: até o nome da própria reserva possui uma lenda.

g1 conversou com o morador Naldo de Souza que resgatou algumas das histórias mais marcantes das comunidades que vivem dentro da Resex. Confira:

👣Pé Grande

 

Um dos casos mais famosos envolve uma criatura que, supostamente, foi vista diversas vezes dentro da Reserva. Em 1997, um grupo de jovens que moram na região, ao entrar na mata, se depararam com pegadas enormes e um “caminho” deixado por um animal com, no mínimo, dois metros de altura. Embora tenham seguido as pegadas, o medo os fez retornar e compartilhar a história com seus pais.

Um mês depois, um morador do distrito de São Carlos, na zona ribeirinha de Porto Velho, estava pescando próximo a um igarapé quando passou embaixo de uma “ponte” que não existia. Foi então que ele percebeu que a “ponte” estava se “levantando” e, quando olhou para trás, viu um homem peludo com dois metros de altura.

O homem disparou sete tiros, mas não funcionou. Para fugir, ele abandonou os pertences e foi socorrido por um barco que estava próximo. Depois de cinco dias, voltou no local com outros moradores, encontrou sua espingarda, barco e algo inusitado: vários cabelos gigantes e muitas pegadas.

Algum tempo depois, uma jovem esperava o marido, na companhia da filha, no mesmo igarapé, quando notou algo se aproximando. Ao escutar vários ruídos, viu um homem peludo e bem grande. A jovem desesperada entrou no barco e fugiu. Quando voltou ao local com o marido, lá estavam elas: as pegadas gigantes.

Cobra que protege o Lago🐍

 

Outra lenda muito conhecida na região é a quem deu nome à Resex. A história conta que após conflitos entre indígenas locais e colonizadores, os povos foram forçados a escapar em canoas para evitar extermínio. Contudo, uma jovem e bela indígena (Cuniã em língua indígena significa “moça jovem”) foi capturada e mantida viva por sua beleza.

fonte:G1RO


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