Porto Velho, RO – O Ministério Público Federal (MPF/RO) instaurou inquérito a fim de apurar se no Estado de Rondônia existem – ou existiram – focos da doença de mormo, também conhecida como lamparão.
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O procedimento está sob responsabilidade da procuradora da República Gisele Dias Oliveira Bleggi Cunha.
A enfermidade pode ser fatal tanto para os animais quanto para os seres humanos, seja na forma crônica ou mesmo aguda.
Entenda
02/06/2015 – Mormo pode ser transmitido ao homem e levar a morte em até 4 semanas
Há mais de dois anos, o presidente à época do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Mato Grosso do Sul (CRMV/MS), João Vieira Almeida Neto, alertava sobre a transmissão, que ocorre devido ao contato direto com o animal doente e se manifesta no homem. “Em ambos os casos, se não tratado, o processo evolui até a morte do paciente”, contou.
Bleggi levou em conta o fato de o mormo ser uma doença infectocontagiosa, que acomete os equídeos (cavalos, pôneis, asnos e etc…) e pode ser transmitida ao homem.
Também pontuou que o trânsito de equídeos pode contribuir para a disseminação da doença e infecção de outros animais.
Ressaltou o teor da Portaria nº 188/2013/IDARON/PR-GAB, de 17 de junho de 2013, que dispõe sobre as medidas de controle de mormo com a aplicação de restrição e interdição do trânsito de equídeos em todo o Estado de Rondônia.
A procuradora considerou, ainda, informações recebidas dando “conta da suposta existência de focos de doença de mormo no Estado de Rondônia”.
Com a instauração do inquérito, foram determinadas, entre outras, as seguintes diligências:
01) Encaminhamento de Ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para informar, no prazo de dez dias:
a) Se no Estado de Rondônia existe, ou existiram, focos da doença de mormo, especificando os municípios onde ocorreram e; b) quais as medidas são adotadas “para combater tal doença”.
Autor / Fonte: Rondoniadinamica
