De nada adiantaram os esforços e empenho pessoal do empresário e ativista Luciano Hang, dono da Havan, a fim arrebanhar os portovelhenses para abraçarem a estátua cópia da Estátua da Liberdade em frente de sua loja em Porto Velho.
Segundo o Portal 364, apenas quatro pessoas atenderam ao chamamento e compareceram na frente da Havan no sábado, dia 4, número insuficiente para entrelaçar a estátua.
Em Porto Velho, a convocação para abraçar a estátua também foi feita pelos membros do Movimento Brasil Livre, Sam Rebouças e William Pombo, além do ativista político Carlos Caldeira, que gravou um vídeo convocando a população para o ato que ocorreria às 17 horas do sábado.
Durante todo o dia, o empresário Luciano Hang, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, esteve nas redes sociais convocando a população portovelhense, mas sem sucesso.
Para engrossar o movimento, funcionários da loja na capital também foram convidados, mas nem todos toparam.
APOIO À HAVAN
FUNCIONÁRIOS DA HAVAN FORAM CONVOCADOS PARA TIRAR UMA FOTO, MAS NÃO ABRAÇARAM À ESTÁTUA DA HAVAN.
O ato de sábado na capital seria uma demonstração de apoio ao grupo Havan. No final de dezembro do ano passado, uma estátua pegou fogo , em São Carlos (SP). Imagens que circulam nas redes sociais mostram a réplica da Estátua da Liberdade em chamas.
*Pelo Twitter, o dono da Havan, Luciano Hang, publicou um vídeo afirmando que o ato era “terrorismo” e um ataque à democracia. Ele é conhecido por apoiar publicamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde a campanha à Presidência.
“Fomos vítimas de terrorismo, isso mesmo. Tocaram fogo na nossa estátua da liberdade, querem nos calar.
Eles não têm propostas, não têm argumentos e aí partem para a ignorância, para o ataque físico, para colocar fogo na propriedade privada. Você já conhece quem faz esse tipo de coisa”, afirmou.
Em Porto Velho, o ativista político Samuel Costa postou comentário no Facebook falando sobre o caso.
O próprio Luciano Hang começou, então, um bate-boca com Samuel nas redes sociais, o que acabou na convocação da manifestação pró-Havan, que fracassou.
*Com informações do Correio Braziliense