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Jaru, 22 de novembro de 2024

Mortes por Covid-19 no Brasil dobram em 16 dias, chegando a 30 mil

Evolução das mortes por Covid-19 no Brasil — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Evolução das mortes por Covid-19 no Brasil — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

O número de mortes por complicações da Covid-19 no Brasil dobrou em pouco mais de duas semanas e nesta segunda-feira (1º) chegou a 30.046. É o que diz o levantamento exclusivo do G1 feito com as informações das secretarias estaduais de saúde.

Desde que a primeira morte foi registrada, em 17 de março, o Brasil levou dois meses para somar 15.662 mortes, em 16 de maio. Depois disso o salto que faz dobrar o número de vítimas ocorreu em aproximadamente uma quinzena.

Com esta contagem, o Brasil se junta a outros três países que ultrapassaram a triste marca dos 30 mil mortos. Está ao lado da Itália –que já foi o epicentro da doença na Europa–, do Reino Unido com uma das taxas de morte mais aceleradas do mundo e dos Estados Unidos que contam mais de 100 mil baixas.

Morte por coronavírus no mundo — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Morte por coronavírus no mundo — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Mais tarde que os outros

O Brasil alcançou esse número a 76 dias da confirmação da primeira morte por Covid-19 no país. Os EUA foram o primeiro país a ultrapassar esse marco, – e também o mais rápido. Em 14 de abril, eles registravam 30.262 mortos, apenas a 45 dias da confirmação do primeiro óbito por Covid-19.

Em seguida, o Reino Unido chegou a 30.076 no dia 6 de maio. O pais demorou 61 dias desde a primeira morte para registrar esse alto número de vítimas do coronavírus. Em 8 de maio, a Itália contabilizou 30.201 mortos, 77 dias depois de registrar o primeiro óbito.

Segundo o levantamento mais recente da Universidade Johns Hopkins, em números absolutos, os EUA são o país que mais tem mortos por Covid-19, com 104.658. Em seguida está o Reino Unido (39.127), a Itália (33.975) e o Brasil.

Comparação entre países

A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil tem 14 mortes a cada 100 mil. Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como o Reino Unido (66,6 milhões) e a Itália (60,3 milhões de habitantes), em comparação com os EUA (329,5 milhões) Brasil (209,5 milhões).

Mortes por 100 mil habitantes — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Mortes por 100 mil habitantes — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

Nessa comparação, o país fica atrás dos Estados Unidos (31,8), da França (42,9), da Itália (55,4) e do Reino Unido (58,7).

Nestes países, o pico diário de mortes foi alcançado há mais tempo que no Brasil, e muitos já passam por um processo de desaceleração na contagem de mortos.

Os Estados Unidos tiveram o maior registro (2.612) em 29 de abril, o Reino Unido (1.172) em 29 de abril e a Itália (919) em 27 de março, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins.

500 mil confirmações

Ainda de acordo com o levantamento feito com dados das secretarias estaduais de saúde, há 529.405 casos confirmados de coronavírus em todo o país.

Nesta segunda-feira, o diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, destacou que o Brasil foi um dos países com o maior aumento do número de casos de Covid-19 nas últimas 24 horas.

Ele também afirmou que o país está entre aqueles que não chegaram ao pico da transmissão. Segundo a OMS, a América do Sul e a América Central ainda não atingiram o pico da pandemia.

OMS afirma que Américas do Sul e Central ainda não atingiram o pico da pandemia da Covid

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Desde 22 de maio, o Brasil é o segundo país com mais casos confirmados de Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que registravam mais de 1,7 milhão de casos neste domingo (31), segundo balanço global feito pela universidade norte-americana Johns Hopkins.


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