A Mi Band, pulseira inteligente da Xiaomi, deve desembarcar no Brasil dentro de duas semanas trazendo mais uma opção de pulseira inteligente para praticantes de atividades físicas monitorarem seus exercícios diariamente, e por um preço baixo.
De acordo com os rumores, a fabricante vai comercializar o produto, que é importando da China, por R$ 95, valor abaixo do cobrado por concorrentes no Brasil. Mas, será que o barato pode sair caro? Conheça as funções da smartband e veja se a compra vale mesmo a pena.
Contador de passo
Função dedicada não só a quem gosta de correr ou caminhar, mas também a quem pratica qualquer atividade física, o contador de passos converte exercícios de todo tipo para o equivalente em passos e ajuda a manter o controle sobre as calorias perdidas e distâncias percorridas até em tarefas corriqueiras, como fazer compras no shopping. Assim como outras pulseiras do tipo, é possível estabelecer metas diárias e acompanhar o progresso no celular.
Monitor de sono
Equipado com um sensor que analisa a pressão sanguínea e movimentos para detectar quando o usuário está dormindo, a Mi Band é capaz de exibir gráficos mostrando a qualidade do sono e tempo de duração do sono leve ou profundo. Assim, é possível monitorar períodos em que o descanso não é bom e buscar as possíveis causas.
Além disso, pequenas vibrações feitas no momento certo prometem acordar o usuário sem sustos, até 30 minutos antes do despertador. Com isso, a promessa é de um despertar mais saudável, o que pode ajudar no rendimento durante um dia de trabalho.
Notificações
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Além de ajudar em exercícios e no sono, a pulseira também permite saber se o telefone está tocando mesmo quando o aparelho não está por perto. O dono recebe pequenas vibrações no pulso caso não atenda uma ligação nos primeiros segundos, desde que haja conexão Bluetooth ativa. Se o seu smartphone tiver Android 5.0 (Lollipop), ainda é possível usar a Mi Band para desbloquear o aparelho sem precisar de senhas.
Compatibilidade
O acessório sincroniza com o celular por meio do aplicativo MiFit, disponível para Android – sendo ou não fabricado pela Xiaomi – e iPhone. Portanto, basta ter um desses modelos e conexão Bluetooth, de preferência 4.0 ou 4.1, para usar a pulseira em conjunto com o smartphone.
Material
A Mi Band é composta por um sensor, responsável por fazer todas as leituras de atividade do usuário, e por uma pulseira de elastômeros termoplásticos, com propriedades antibacterianas e antialérgicas. O gadget é resistente à água, com certificação IP67, e é equipado com uma bateria que dura, segundo a Xiaomi, até trinta dias com uma carga.
Concorrência
A Mi Band chega no Brasil pronta para concorrer com modelos de marcas mais conhecidas do público, como Sony e Samsung, mas provavelmente com um preço bem mais atrativo, de R$ 95. A SmartBand da Sony, por exemplo, é vendida em conjunto com o Xperia Z3 por R$ 1.799 ou mais, enquanto a Samsung Gear Fit pode ser encontrada por pouco mais de R$ 400.
Já a Vivofit, da Garmin, é ainda mais cara, custando entre R$ 400 pelo modelo de primeira geração e R$ 700 pelo de segunda, assim como a Jawbone, que pode ser vendida por R$ 650 ou R$ 850 dependendo do modelo.