O número de pessoas endividadas em Rondônia ultrapassa 570 mil, com a inadimplência atingindo quase 43% da população. Os dados são de um levantamento realizado pelo Serasa. Ao todo, os moradores rondonienses têm cerca de 2,7 milhões de dívidas que precisam ser negociadas, com um valor total de pouco mais de R$ 2,5 bilhões.
Para ajudar na negociação dessas dívidas, o Serasa está realizando um feirão para quem quiser quitar as dívidas em atraso e limpar o nome.
“São mais de 260 empresas parceiras juntas com o Serasa oferecendo 99% de desconto na negociação de dívidas em todo o país. Esse ano com uma grande novidade, que é o pagamento via PIX. Com ele a dívida sai do seu nome em até 24 horas”, explicou o especialista do Serasa, Thiago Ramos.
Em todo o país são mais de 68 milhões de brasileiros com dívidas em atraso. O valor médio da dívida de cada um chega a R$ 4.324. O segmento de bancos e cartões de crédito são a maior causa dos endividamentos. De acordo com o Serasa, mais de 29% dos brasileiros não conseguiram pagar faturas ou empréstimos.
O economista Otacílio Moreira diz que, nesse momento em que o número de inadimplentes disparou, é bom que pesquisar alternativas para gastar menos.
“Muitas pessoas com alguma orientação podem reverter esse quadro. Você pega famílias que têm além de uma tv fechada, ainda têm streaming, uma internet potente, as vezes você migrando de uma tv fechada para outra, reduzindo seu pacote, mudando o seu plano telefônico, cortando mesmo que momentaneamente algumas assinaturas, essas pessoas já conseguem reverter o quadro”.
A gerente do Serasa Aline Maciel explica que o melhor caminho para limpar o nome é pagar a dívida à vista, mas alerta que é preciso cuidado com o parcelamento.
“É claro que se a pessoa tiver o dinheiro para pagar de uma vez, já paga e já se livra. O consumidor tem que saber quanto ele ganha por mês e também ele tem que deixar uma parte do dinheiro para sobrevivência, e aquele dinheiro que sobra, ele acessa o nosso site, nosso aplicativo, vê quais são as dívidas que ele tem, prioriza a que tem maior juros, a que está negativada e vê se o parcelamento dessas dívidas vai caber no bolso dele porque acontece muito do consumidor parcelar, pagar a primeira parcela, não pagar as próximas, porque a primeira parcela já deixa o consumidor com o nome limpo, e se ele deixa de pagar as próximas volta a ficar inadimplente. Essa reincidência para o CPF é muito pior. Então se ver que não vai conseguir pagar as próximas parcelas, é melhor nem renegociar”, alerta.
G1