Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e demais trabalhadores contratados em caráter emergencial para atuarem na linha de frente durante a pandemia de Covid-19, em Porto Velho, serão exonerados na quarta-feira (15).
A informação foi repassada ao G1 por profissionais da saúde na noite desta terça-feira (14). No total, mais de 200 trabalhadores sairão dos atendimentos do Hospital de Base, do João Paulo II, da Assistência Médica Intensiva (AMI) e do Serviço de Atendimento Médico Domiciliar (SAMD).
Segundo informado pelos trabalhadores, não houve aviso prévio por parte do Governo de Rondônia sobre o fim dos contratos. A decisão é vista por parte da categoria como injusta por ter sido apresentada “do dia para a noite” e poderia prejudicar as escalas de plantão nas unidades de saúde.
“Como vão suprir essa falta de profissionais do dia para a noite? Corre o risco de não ter médicos para suprir essa demanda. Nada foi avisado com antecedência. Souberam disso nesta terça e o corte já será amanhã”, disse profissional de saúde, que preferiu não se identificar.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), a decisão foi tomada após as significativas quedas dos números de casos e de internação nas UTIs. E como “há tendência de redução, manter esses profissionais poderia acarretar prejuízos na folhas de pagamentos”.