Chamado de Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (SALVE), a iniciativa começou a ser desenvolvida em 2016.
Ao todo, 2.609 espécies foram catalogadas em Rondônia e região. Na plataforma, é possível saber em qual categoria cada animal está, como, por exemplo, o caso da ave cujubim, que está na categoria ‘vulnerável’.
Segundo a plataforma, nenhuma espécie ocupa as três piores categorias do ranking, mas o bicudo, uma ave presente em várias regiões do norte do Brasil, inclusive Rondônia, ocupa a categoria de ‘Criticamente em Perigo’. Além disso, seis espécies ocupam a categoria ‘Em Perigo’ de extinção no estado. São eles:
- Calango
- Lagarto-ápodo
- Tuco-tucos
- Boto-cor-de-rosa
- Macaco-barrigudo
- Gato-do-mato
De acordo com o ICMBio, um dos objetivos do sistema é facilitar a gestão do processo de avaliação do risco de extinção e tornar as informações mais acessíveis, contribuindo para a geração de conhecimento e a implementação de políticas públicas voltadas à conservação da biodiversidade.
O site pode ser consultado por meio desse link. A interface está disponível para especialistas, estudantes, jornalistas e todos que queiram pesquisar sobre as espécies ameaçadas.
Como consultar?
Em um sistema de busca, basta inserir a espécie (tanto pelo nome comum quanto pelo nome científico) para obter dados como grupo, categoria, última atualização da avaliação, estados, bioma, classificação taxonômica (biológica), distribuição, história natural e população.
Resultado de busca no Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade — Foto: Reprodução
A SALVE foi desenvolvida por uma equipe coordenada pelo ICMBio, mas também teve o apoio do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a Extinção, e a participação de especialistas da comunidade científica.
Até o momento, foram publicadas e disponibilizadas fichas de 5.513 espécies de todo o país, mas a expectativa é que até o final deste ano, a lista de espécies ameaçadas da fauna brasileira seja atualizada, e mais informações estejam acessíveis para a sociedade, já que mais de 14 mil espécies foram avaliadas pelo projeto.