A mãe de feto encontrado dentro uma lixeira na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Zona Leste de Porto Velho, contou em depoimento à Polícia Civil que tomou remédio abortivo para perder o bebê. De acordo com o delegado Sandro Moura, a jovem de 18 anos compareceu a delegacia e informou que não tinha certeza da gravidez e que havia tomado a medicação.
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Moura afirma ainda que só poderá atestar se o remédio provocou o aborto ou se ele foi espontâneo após o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
“Somente o laudo médico pode atestar todas as circunstâncias, inclusive comprovar ou não se a criança nasceu viva já que só tinha 350 gramas, agora é esperar o prazo. Ela teria tomado o remédio, pois estava se relacionamento com uma pessoa que não era o pai do bebê”, afirma o delegado.
O IML informou que autópsia no corpo do feto já foi realizada e que o laudo médico sairá em até 10 dias úteis, Exames complementares também podem ajudar na definição da morte.
O delegado Sandro Moura diz que todas as testemunhas estão sendo chamadas para ser ouvidas na Delegacia de Homicídios. A jovem responde o inquérito em liberdade.
Atendimento na UPA
Segundo o chefe de Divisão de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Raimundo Feitoza, o atendimento a ausência da paciente foi notada pela equipe médica de plantão da UPA. “Ela deu entradas ás 2h52 da manhã e após a consulta um exame de gravidez foi solicitado. Enquanto o resultado não saia ela pediu para ir ao banheiro pouco tempo depois ela saiu da unidade sem dar baixar no atendimento”, esclarece Feitoza.
Régia Martins, responsável interina pela UPA da Zona Leste, conta que a jovem deu entrada na unidade com dores abdominais e após o exame ficou em observação médica. “O corpo do feto foi encontrado horas depois sumiço dela ter sido notado após este momento solicitamos ajuda da Polícia Militar e registramos o boletim de ocorrência”, informa Régia.
