Após meses de investigações, Maico Raimundo da Silva, considerado um dos criminosos mais perigosos de Rondônia, foi localizado e morto em confronto com a polícia em uma propriedade rural próxima ao distrito de Guatá, no Mato Grosso.
Procurado por crimes graves como homicídio, tentativa de feminicídio e troca de tiros com a polícia, Maico ganhou notoriedade pelo assassinato de um dentista e empresário em Vilhena. Durante sua fuga, ele confrontou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) em Jaru, desencadeando uma intensa operação policial na região.
Operação Argos
Coordenada pela Polícia Militar de Rondônia (PMRO) e autorizada pelo Comando Geral da corporação, a Operação Argos foi planejada para capturar Maico Raimundo da Silva. Nomeada em referência ao gigante mitológico Argos, conhecido por sua vigilância constante, a operação contou com o trabalho integrado de 20 policiais, incluindo equipes de inteligência do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), da Companhia Independente de Policiamento Ostensivo de Buritis e da Polícia Militar do Mato Grosso (PMMT).
Desfecho
Na manhã de 19 de dezembro de 2024, as equipes localizaram Maico em um imóvel rural. Após cercarem o local, os policiais ordenaram sua rendição, mas o criminoso reagiu armado com uma pistola Glock 17. Em resposta, os agentes neutralizaram a ameaça. Maico foi alvejado e morreu no local.
A Operação Argos destacou a eficiência e integração das forças de segurança na busca por criminosos de alta periculosidade, reforçando o compromisso com a ordem pública e a segurança da população.