O advogado de 36 anos preso no último fim de semana, suspeito de tentar beijar e agarrar duas motoristas de aplicativo, continua preso em Porto Velho, segundo divulgou o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) nesta sexta-feira (1°).
A audiência de custódia do advogado foi realizada na última quarta-feira (30) em Porto Velho. Segundo o judiciário, o caso está em segredo de justiça e, por isto, não pode ser divulgado o motivo que levou o juiz a negar o pedido de liberdade.
O advogado foi preso por importunação sexual quando estava em Porto Velho para fazer a prova do concurso de juiz do TJ.
A Rede Amazônica entrou em contato com a defesa do advogado e, até a última atualização, não teve retorno.
Importunação sexual
O advogado de 36 anos foi preso suspeito de tentar beijar e agarrar uma motorista de aplicativo. Segundo a Polícia Militar (PM), o crime teria ocorrido quando a vítima finalizava a corrida na frente do hotel onde o suspeito estava hospedado.
A motorista, de 41 anos, buscou o advogado e um outro homem em um restaurante. Na chegada ao destino, um hotel na rua Alexandre Guimarães, um dos passageiros e o advogado pediu que a condutora o levasse até uma farmácia.
No retorno ao hotel, o homem tentou beijar a motorista à força e ela virou o rosto. Ele então tentou atacá-la novamente, até que ela o empurrou e pediu que ele saísse do carro. Na sequência o advogado saiu e entrou no hotel.
A motorista chamou a PM para denunciar o crime e vários motoristas de aplicativo também de aglomeraram na frente do hotel.
De acordo com a PM, no mesmo fim de semana uma outra motorista teria sido vítima do advogado, quando o homem propôs um programa sexual à vítima.