Na última sexta-feira, 23, o coordenador dos Juizados Especiais de Ji-Paraná, juiz Maximiliano Deitos, recebeu o Prêmio Juízo Verde, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. Ele venceu a categoria Boas Práticas com o projeto “Colhendo sementes, construindo viveiros, plantando floresta”.
Na cerimônia, o juiz agradeceu ao CNJ pelo prêmio. “É o reconhecimento de um trabalho de três anos. Queria também agradecer ao Tribunal de Justiça de Rondônia pela autonomia que concedeu ao projeto e também aos povos indígenas que fornecem as sementes. “Quero agradecer também ao Ministério Público, IBAMA, PRF, Polícia Ambiental, Sedam e aos 35 prefeitos, que confiaram e acreditaram nesse projeto. Aos patrocinadores Unimed, Sicoob e demais cooperativas”, destacou.
O projeto vencedor do juiz Maximiliano busca destinar aos municípios madeiras apreendidas pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Ambiental para a construção de 35 viveiros com capacidade média instalada entre 100 a 150 mil mudas. Com o objetivo de revitalizar lixões desativados, arborização das cidades e reflorestamento de nascentes e matas ciliares. “É o produto do crime sendo revertido para a sociedade e para o meio ambiente”, explica o magistrado. Na modalidade boas práticas são reconhecidas aquelas que sejam inovadoras na temática da sustentabilidade, na perspectiva ambiental e também aquelas que contribuam para o aprimoramento de atuação judicial finalística na área ambiental, como as que utilizam meios tecnológicos, sensoriamento remoto, análise de imagens por satélite e outras inovações que impactam o fluxo processual.
Prêmio Juízo Verde Pelo segundo ano consecutivo, o Conselho Nacional de Justiça reconhece os órgãos do Poder Judiciário que se destacam tanto em seu desempenho quanto na execução de boas práticas na promoção da sustentabilidade, estimulando, assim, a proteção do Meio Ambiente. O foco do Prêmio Juízo Verde 2023 é objeto da Portaria CNJ nº 80, de 28 de março de 2023. O prêmio visa premiar ações inovadoras, disseminar práticas de sucesso e incentivar os tribunais com os melhores resultados no Índice de Desempenho da Sustentabilidade e nos indicadores de produtividade, referentes à prestação jurisdicional na área ambiental.
Fonte: TJ/RO