O casal vivia em união estável há cerca de três anos e, de acordo com a polícia, a vítima já tinha denunciado episódios de atentado e tentativa de homicídio cometidos pelo suspeito.
O crime recente foi denunciado por duas testemunhas que passavam pelo local. Eles contaram à polícia que estranharam uma motocicleta em frente à propriedade há muito tempo abandonada. Lá dentro avistaram as paredes sujas de sangue.
De acordo com relatos do boletim de ocorrências, o suspeito saiu da residência falando para os dois: “sai daqui que eu matei uma pessoa”.
Mulher é morta com golpes de madeira na cabeça em Cacoal, RO — Foto: Redes Sociais/Reprodução
As testemunhas danificaram a motocicleta do suspeito para que ele não conseguisse fugir e chamaram a polícia. Wensser ainda tentou ir embora arrastando o veículo, mas desistiu no meio do trajeto. Ele se entregou para a polícia e confessou o crime.
“Eu matei a minha mulher porque ela estava me traindo”, teria dito o suspeito na confissão.
Crime premeditado
O suspeito contou que no dia do crime ele e a esposa tiveram uma discussão motivada por ciúmes, da parte dele. Foi quando ele a convidou para “dar um passeio” e levou ela até o sítio abandonado na linha rural.
Wensser teria atacado Katia com vários golpes de madeira na cabeça, até destruir o crânio dela. Em seguida, arrastou o corpo dela até um quarto da propriedade abandonada e a deixou lá. Segundo o suspeito, todo o crime foi premeditado com antecedência.
Casa abandonada onde Katia Juliana Garcia foi morta em Cacoal, RO — Foto: Divulgação
Ele foi preso em flagrante e continua detido na Casa de Detenção de Cacoal. Um juiz deve analisar o caso para decidir se ele permanece preso preventivamente.