O vereador Everson Queiroz (PL), da Câmara Municipal de Jaru, tem sido alvo de críticas por adotar uma postura considerada contraditória. Recentemente, durante sessão ordinária, o parlamentar votou contra a criação do auxílio-alimentação e questionou o aumento de cargos comissionados, alegando preocupação com os gastos públicos.
Na ocasião, chegou a ser elogiado por parte da população e exaltado nas redes sociais por sua postura “coerente” e “responsável com o dinheiro público”.
No entanto, no último dia 17 de março, Everson assinou a nomeação de uma assessora parlamentar para seu gabinete, conforme consta na Portaria nº 171/CMJ/GP/2025, publicada no Diário Oficial.
A nomeação foi feita com base na Lei Municipal nº 3.958/2025, justamente a norma que criou a nova estrutura de cargos que ele havia criticado anteriormente.
Além disso, o parlamentar é um dos sete vereadores de Jaru que receberam R$ 7.637,76 em seis diárias para uma viagem a Brasília.
A atitude do vereador gerou repercussão, já que passou a utilizar os mesmos benefícios que rejeitou em plenário, o que para muitos é visto como um claro exemplo de demagogia. Nas redes sociais, cidadãos ironizaram a incoerência: “Contra para os outros, a favor quando é pra si?”, comentou um internauta.
A portaria já está em vigor, com efeitos retroativos à data de 17 de março de 2025.