Vereadores do município de Jaru, protocolaram nesta quinta feira (13) o pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com a finalidade de investigar a suposta clonagem ou adulteração do cheque pertencente à Câmara Municipal de Vereadores de Jaru, documento este emitido para pagamento de um assessor parlamentar no valor de R$ 920,00 (novecentos e vinte reais) cujo este, supostamente teria sido adulterado e se transformado em R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais).
O requerimento que possivelmente será apresentado para a votação na próxima Sessão Ordinária do Parlamento Municipal, conta com o número suficiente de assinaturas para a abertura do procedimento investigatório, nove ao total, as quais todas as assinaturas foram reconhecidas em cartório.
De acordo com os vereadores que solicitam a abertura da CPI, tal medida faz-se necessário para prestar contas à sociedade sobre este episódio que envolve a imagem da Casa de Leis Municipal, uma vez que o procedimento de apuração trará uma resposta rápida a população, que cobra explicações.
Com a abertura da CPI, a comissão pode pedir o afastamento de todos os membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Vereadores, até que seja apurado os fatos tanto pela Comissão Parlamentar, bem como pela Polícia Federal que já investiga a suposta adulteração do cheque do Legislativo.
A atual Mesa Diretora esta composta pelo presidente da Casa, Josemar Figueira (PT), o Vice-Presidente Edimilson da 17 (PRP), 1º Secretária Rose Capelini (PDT) e 2º Secretário Antônio Pereira Cabral (PSDC).
Segundo alguns vereadores que cobram a instauração da CPI, a investigação interna deve acontecer paralela a perícia do cheque, em virtude de algumas atitudes erronias tomadas pelo Presidente Josemar Figueira, que levantaram questionamentos que devem ser investigados.
A não comunicação do fato aos demais legisladores, que só souberam do caso após o vazamento na mídia local, intriga e cria o descontentamento dos vereadores que cobrarão estas e outras explicações na CPI possivelmente a ser instaurada.
O desfalque do cheque só foi descoberto após a solicitação dos balancetes financeiros da câmara por um vereador de oposição.
Confira abaixo o requerimento com as assinaturas dos vereadores que solicitam a abertura da CPI.