As sessões da nova legislatura da Câmara Municipal de Jaru têm se estendido por longas horas, diferente das últimas da legislatura passada, quando uma delas chegou a durar 6h30. Na última segunda-feira (17), a 3ª Sessão Ordinária e a 5ª Extraordinária somaram quase quatro horas de debates e votações.
Vereadores novatos e veteranos demonstraram disposição para discursar e apresentar proposições. Somente nesta sessão, foram aprovadas 59 indicações ao Executivo Municipal. Agora, resta saber como será o cronograma de atendimento dessas demandas por parte da Prefeitura.
Durante a sessão, o 1º secretário, vereador Rafael, precisou orientar os colegas sobre os trâmites regimentais que devem ser seguidos.
Os vereadores também utilizaram a tribuna para apresentar relatórios de suas ações da semana e cobrar melhorias em diversas áreas do município.
Debates acalorados
Em seu discurso, o vereador Dr. Everson Queiroz criticou a gestão da saúde no município, destacando a suposta falta de prioridade para abertura de vagas em concurso público para médicos e a escassez de especialistas. Durante sua fala, a presidente da Câmara, Tatiane, pediu a palavra para interpelá-lo, mas teve o pedido negado por três vezes.
Tatiane, que é enfermeira e foi secretária municipal de saúde por oito anos, rebateu as críticas ao final do discurso de Queiroz. Ela explicou que a administração opta pela contratação de médicos via CNPJ e que a responsabilidade por atendimentos de alta complexidade é do Estado.
Outro embate ocorreu entre os vereadores Josemar da 34 e Marrom. Josemar se irritou quando Marrom mencionou que ele havia renunciado ao mandato anterior antes de concluí-lo, supostamente devido à eminência de problemas jurídicos.
Após as discussões, a sessão seguiu com a 5ª Extraordinária, na qual foram votadas as propostas apresentadas.
