Tem sido alvo de muitas críticas e questionamentos os procedimentos adotados por profissionais da saúde, que por questão de segurança, repetidamente expedem recomendações de óbitos como suspeitos de Covid-19. Esta situação impede que agentes funerários, familiares e amigos tenham contato com o corpo infectado.
Tal recomendação não foi adotada no último dia 12 com o óbito da primeira vítima oficial de Covid-19 no município de Jaru, um adolescente de 16 anos, morador do setor 07 e portador de doença renal crônica.
Segundo nota da Secretaria de saúde, o paciente foi submetido a um teste rápido, que deu negativo para o Coronavírus, sendo assim, seu corpo foi liberado para funéria de plantão sem nenhuma recomendação. Mas devido haver suspeitas, o paciente ainda foi submetido ao teste de RT-PCR, cujo resultado deu positivo para a doença, porém, este resultado só saiu após o velório.
O adolescente faleceu antes de dar entrada na UTI, seu corpo foi tratado e velado em caixão aberto na residência da família.
Muitas pessoas que tiveram envolvimento no velório se surpreenderam com a notícia, uma delas que teve contato direto com o corpo começou a sentir os sintomas da Covid-19 e pressionou a secretaria para fazer o teste, o qual foi realizado e deu positivo. diante desta situação, ela ressaltou toda sua insatisfação e sugeriu que a saúde aperfeiçoasse seus métodos, para que esta situação não volte a se repetir.
