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Jaru, 22 de novembro de 2024

Jaru: Polícia Militar prende dois suspeitos de tráfico de drogas em residência, e ainda encontram CPU furtado da prefeitura

Uma patrulha de serviço da Polícia Militar recebeu uma denúncia no final da tarde desta segunda-feira (11), informando que havia uma residência localizada à rua Almirante Barroso, no Setor 04 de Jaru, que seria um ponto de venda de entorpecentes.

Quando a patrulha se aproximou da referida residência, os policiais avistaram um homem conhecido da PM por envolvimento em diversas ocorrências no município.

Quando o suspeito viu a aproximação da viatura, demonstrou certo nervosismo, tirou um pacote grande do bolso e tentou se desfazer jogando em meio a um mato próximo a ele e voltou correndo para dentro da casa.

Os militares deram ordem de parada, mas o suspeito desobedeceu, mas foi alcançado já dentro do imóvel.

O pacote que o abordado jogou fora foi encontrado pelos policiais, os quais viram que em seu interior haviam 16 invólucros de substância entorpecente aparentando ser maconha, além de outros 6 embalados em um plástico de cores diferentes.

Durante buscas no interior da residência foi localizado mais um invólucro contendo uma substância semelhante a outra encontrada no pacote.

No imóvel também foram encontrados diversos produtos de procedência duvidosa, que provavelmente são trocados por usuários, entre eles: aparelhos de som, botijas de gás e a CPU de um computador com placa de tombamento da Prefeitura Municipal de Jaru, que havia registro de furto.

No local ainda havia um tênis com o fundo cortado, usado para esconder entorpecente com o objetivo de ludibriar a Polícia, caso fosse abordado.

O abordado alegou que estaria ali apenas para pegar uma “paranga” que havia comprado e pago via Pix.

Quando a patrulha se preparava para se deslocar até a Unisp de Jaru, o possível dono da residência chegou e alegou que a casa era sua.

O primeiro abordado declarou aos policiais que o dono da casa guardava o entorpecente para uma terceira pessoa, de quem ele disse que teria comprado a droga.

Diante dos fatos, os dois abordados receberam voz de prisão por tráfico de drogas. O dono da casa também por receptação, pois alegou que guardava a CPU para seu primo.

A dupla foi conduzida até a Unisp e apresentados, juntamente com a droga e os objetos de procedência duvidosa apreendidos para as providências cabíveis.

O terceiro acusado, que já tem passagem por tráfico, não havia sido localizado até o fechamento da matéria.


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