Uma patrulha de serviço da Polícia Militar recebeu uma denúncia no final da tarde desta segunda-feira (11), informando que havia uma residência localizada à rua Almirante Barroso, no Setor 04 de Jaru, que seria um ponto de venda de entorpecentes.
Quando a patrulha se aproximou da referida residência, os policiais avistaram um homem conhecido da PM por envolvimento em diversas ocorrências no município.
Quando o suspeito viu a aproximação da viatura, demonstrou certo nervosismo, tirou um pacote grande do bolso e tentou se desfazer jogando em meio a um mato próximo a ele e voltou correndo para dentro da casa.
Os militares deram ordem de parada, mas o suspeito desobedeceu, mas foi alcançado já dentro do imóvel.
O pacote que o abordado jogou fora foi encontrado pelos policiais, os quais viram que em seu interior haviam 16 invólucros de substância entorpecente aparentando ser maconha, além de outros 6 embalados em um plástico de cores diferentes.
Durante buscas no interior da residência foi localizado mais um invólucro contendo uma substância semelhante a outra encontrada no pacote.
No imóvel também foram encontrados diversos produtos de procedência duvidosa, que provavelmente são trocados por usuários, entre eles: aparelhos de som, botijas de gás e a CPU de um computador com placa de tombamento da Prefeitura Municipal de Jaru, que havia registro de furto.
No local ainda havia um tênis com o fundo cortado, usado para esconder entorpecente com o objetivo de ludibriar a Polícia, caso fosse abordado.
O abordado alegou que estaria ali apenas para pegar uma “paranga” que havia comprado e pago via Pix.
Quando a patrulha se preparava para se deslocar até a Unisp de Jaru, o possível dono da residência chegou e alegou que a casa era sua.
O primeiro abordado declarou aos policiais que o dono da casa guardava o entorpecente para uma terceira pessoa, de quem ele disse que teria comprado a droga.
Diante dos fatos, os dois abordados receberam voz de prisão por tráfico de drogas. O dono da casa também por receptação, pois alegou que guardava a CPU para seu primo.
A dupla foi conduzida até a Unisp e apresentados, juntamente com a droga e os objetos de procedência duvidosa apreendidos para as providências cabíveis.
O terceiro acusado, que já tem passagem por tráfico, não havia sido localizado até o fechamento da matéria.