A Policia Civil do município de Jaru, investiga um caso de abuso e exploração sexual contra uma adolescente de 16 anos, filmada dançando seminua sob efeito de bebida alcoólica em meio a clientes de um prostibulo da cidade.
O vídeo compartilhado por meio do aplicativo WhatsApp foi gravado em meados de fevereiro deste ano no bar conhecido como Versate, situado na Av. Francisco Vieira de Melo, Distrito de Tarilândia. O estabelecimento pertence ao um homem conhecido popularmente como “Jabuti”, o qual possui outro estabelecimento com o mesmo nome localizado em Jaru. Este segundo estabelecimento também é investigado sob suspeita de incorrer em crimes contra dignidade sexual e exploração sexual de menores.
Em apuração feita pela Polícia Civil, foi identificado e constatado que a adolescente estava sob efeito de bebidas atípicas quando dançava sensualmente e seminua no estabelecimento do acusado. A menor foi ouvida na última semana juntamente com seus pais.
02 from Jaru Online on Vimeo.
No vídeo, além da adolescente dançando e o proprietário do estabelecimento, aparece um terceiro envolvido, este identificado até o momento apenas pelo apelido “Cachorrão”, (foto) ele acaricia a menor e ingere bebida em seu corpo derramada por “Jabuti”. A Polícia trabalha no intuito de identifica-lo e localiza-lo, juntamente com o autor das filmagens, uma vês que, a pessoa que filma, divulga ou armazena mídia pornográfica de menores, também está cometendo crime previstos no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê punições de 4 a 8 anos de reclusão, e multa.
Quem souber a identificação de ambos, podem colaborar com a polícia, os denunciando através dos fones: 3521-5206 ou 190.
A Polícia Civil interrogou o proprietário do bar e o liberou em seguida, porém não divulgou os conteúdos dos interrogatórios. O inquérito ainda será relatado e enviado ao Ministério Público de Rondônia para as providências a fins.
Vereador de Tarilândia está envolvido neste caso?
Com a repercussão gerada, vem sendo cogitado por muitas pessoas o envolvimento de um vereador do distrito de Tarilândia, neste caso. Procurado o delegado de Polícia Civil, Dr. Salomão de Matos se limitou em dizer que esta informação não é objeto da investigação.