Pais de alunos da primeira fase do ensino fundamental da escola Estadual Olga Dellaia, se uniram para lutar pela qualidade de ensino de seus filhos, que segundo eles, está em risco com a grande mudança no sistema educacional que ocorrerá a partir de 2016.
O governador do estado de Rondônia, Confúcio Moura, instituiu em 24 de agosto deste ano, o decreto 20.070 que prevê, o Programa de Parceria Educacional Estado-Município, objetivando o atendimento ao ensino fundamental por meio do reordenamento na rede pública de ensino no estado.
Em resumo, os alunos da rede estadual do 1º ao 5º ano, serão transferidos para responsabilidade do município, e no caso especifico do Olga Dellaia, serão todos transferidos de uma só vez a partir de 2016, para a escola Tito Lourenço, setor 1-A. A representante da SEDUC Nubia Morali, justifica a transferência devido uma reforma física na instituição.
Diante de tal situação, os pais questionam, o não cumprimento do artigo 2º deste decreto, que prevê o reordenamento de forma gradativa, por meio de negociação entre estado e municípios, em que cada município, de acordo com suas peculiaridades, assumirá a oferta da 1ª fase do ensino fundamental.
Outra questão que tem deixado os pais contrariados, é as condições estruturais do município, não compatível com a demanda que receberá, os pais temem que o município mesmo recebendo a verba inerente a atribuição assumida, não terá condições de gestão e estrutura, para comportar os alunos da rede estadual.
Estes e outros assuntos foram debatidos em uma reunião com os pais, ocorrida na noite de ontem na escola, ocasião que não compareceram nem os representantes da educação estadual e nem municipal.
Para debater e buscar soluções para esta situação, uma comissão de pais foi formada, e buscará apoio no Ministério Público e autoridades políticas local e estadual.
A comissão de pais, se reunirá nesta quinta-feira (19), na Câmara Municipal de Vereadores, para coletar assinaturas em prol da garantia da qualidade de ensino de seus filhos.
Segundo os pais se nada for feito a tempo, esta mudança, que em Jaru está prevista para acontecer de forma não condizente ao decreto instituído, os danos educacionais a seus filhos poderão ser irreversíveis.