A defesa ingressou com recurso de apelação pedindo a anulação do júri e o afastamento do agravamento de feminicídio e motivo torpe. O pedido foi negado na Justiça.
De acordo com informações do TJRO, o crime aconteceu no dia 5 de março de 2022. O réu foi condenado pelo crime de feminicídio por matar a esposa a facada apenas porque a vítima pediu para que ele parasse de ingerir bebida alcoólica.
Enquanto Laurinda conversava com a irmã por telefone, foi atacada com facadas nas costas e no peito. Na ligação, Laurinda teria pedido que o filho desta fosse comprar maracujá para ‘acalmar’ o marido, pois ele estaria muito nervoso.
A irmã correu até a casa da vítima e encontrou Laurinda esfaqueada e o cunhado com a faca suja de sangue na mão. Mesmo com a presença da mulher no local, o homem continuou o ato até matar a esposa.
A polícia foi até a residência e encontrou o homem ao chão do quarto, ainda com o corpo da vítima caído por cima dele. Ele foi preso em flagrante.
O homem já tinha um histórico de violência doméstica contra a vítima e, inclusive, já tinha sido condenado em outro processo a três anos de reclusão por tentativa de homicídio contra a vítima.
Jaru: Mulher é assassinada a facadas pelo marido no setor 04