A ação que resultou na libertação de uma refém com uma criança de colo, e do acusado alvejado a tiros pela Policia Militar, aconteceu por volta das 21:00h desta quarta-feira (15) na recepção do Hospital Municipal de Jaru.
O acusado identificado como Wanderson Pchegovski da Silva, se dirigiu a unidade de saúde atrás de sua ex-companheira que estava no local em companhia de familiares, ao notar a sua presença, a mulher acionou a Policia Militar, já que ela vinha sofrendo ameaças por parte do acusado.
Ao chegarem no Hospital, os policiais desembarcaram da viatura e se dirigiram até o mesmo que se encontrava do lado de fora da recepção, Wanderson foi ao encontro da mulher que estava com uma criança no colo, momento que os policiais pediram para o mesmo ir até o lado de fora para poder esclarecer aquela situação, mas ele não disse nada e rapidamente sacou de uma arma de fogo que estava em sua cintura por baixo da camisa e segurou a mulher pelo pescoço, juntamente com a criança e apontando a arma para a sua cabeça, momento em que um dos policiais conseguiu segurar a mão do agressor que atirou, mas, por sua vez o disparo não atingiu a cabeça da mulher ou a criança pela rápida ação do policial.
O policial manteve segurando o braço do acusado, que estava ainda em posse da arma e acabaram entrando em luta corporal, onde um segundo policial tentava tirar Wanderson de cima do policial que estava na linha de tiro, e após perceberem que todos os pacientes e funcionários da unidade haviam saido da recepção, os mesmos conseguiram efetuar simultaneamente cada um, um disparo, para repelir a injusta agressão do suspeito que veio a cair ainda com a arma na mão e só soltou após os policiais verbalizarem com o mesmo.
Wanderson foi socorrido e levado para a emergência, onde três médicos realizaram seu atendimento e após agirem por cerca de duas horas, conseguiram estabilizar o paciente que foi encaminhado com escolta policial para a cidade de Ji-Paraná.
Em contato com a esposa, a mesma informou aos policiais que já vinha sofrendo ameaças do ex-marido pois não aceitava a separação e foi até o hospital onde ela estava na companhia de sua mãe, sua avó e seu padrasto que se encontrava enfermo e seu ex-marido chegou até o hospital fazendo ameaças a ela e aos demais familiares mostrando a arma e as munições sendo que, se ela não aceitasse ir para o carro com ele iria matar a mesma e seus demais familiares e posteriormente viria a se matar. A vítima ainda relatou que seu ex-marido mencionou que havia vendido alguns bens e teria pagado a outras pessoas que se ele não conseguisse vir a matar a mesma e seus familiares essas pessoas que supostamente teriam sido pagas terminariam o “serviço”.
As últimas informações são de que seu quadro clinico continua estável.
A recepção do HM ficou por alguns momentos isolada até a realização dos trabalhos periciais.