A família do pioneiro de Jaru, João Goes de 72 anos que veio a óbito neste último sábado (01) em decorrência da COVID-19, está revoltada com o tratamento recebido no hospital do Amor em Porto Velho. João Goes veio a óbito, porem a família só foi comunicada cerca de 20 horas depois.
Luzia Goes, filha da vítima relatou que em Jaru seu pai foi bem atendido, porém necessitou ser encaminhado para capital devido a necessidade de atendimento de hemodiálise, que ele necessitava, foi quando iniciou sucessivas omissões principalmente de informações a família, Luzia destaca que não culpa o hospital pela morte que muitas vezes é inevitável, mas sim o tratamento dado a família.
Luzia lembrou que as vítimas de COVID são rapidamente liberadas para funerária, no máximo em 3 horas, mas não entende por que seu pai ficou em alguma sala praticamente como indigente por 20 horas, e quando a família procurava ninguém sabia dar informações.
João Goes, que faleceu as 00:30h de sábado, foi sepultado as 11:00h deste domingo (02) em Porto Velho. Ele residiu 39 anos em Jaru, onde deixou cinco filhos.