O candidato a vereador pelo Partido Progressista (PP), Valdison Cabral de Azevedo, conhecido popularmente como Jabuti, entrou nesta ultima semana com uma representação judicial contra o site Jaru Online.
O processo foi motivado pela identificação do candidato em sua mais recente prisão, ocorrida no dia 26 de abril, quando ele foi detido por agredir fisicamente uma de suas funcionárias em seu estabelecimento, também conhecido como um prostíbulo.
Na ocasião, a Polícia Militar foi chamada ao local e precisou usar spray de pimenta e força física para conter Jabuti, que resistiu à prisão e entrou em confronto com os policiais. A funcionária agredida foi encaminhada para a realização de exame de corpo de delito, que constatou lesões no pescoço.
Relembre o caso completo aqui:
Jaru: Proprietário de bar, conhecido como ‘Jabuti’, é encaminhado à delegacia após agredir funcionária
Contestação do candidato
A matéria publicada pelo Jaru Online relatou os fatos baseando-se no boletim de ocorrência policial, que foi confirmado pela defesa do candidato, sem qualquer contestação dos fatos. No entanto, a equipe jurídica de Jabuti questiona a divulgação do nome do acusado, alegando que ele tem direito à preservação da identidade enquanto acusado de crimes.
Logo após o ocorrido, Jabuti gravou e publicou um vídeo em suas redes sociais, alegando que já havia resolvido a situação com a funcionária agredida. A narrativa e publicaçaõ do vídeo, no entanto, contrasta com o suposto pretendido anonimado conferido aos acusados de crimes.
Um histórico de polêmicas
Não é a primeira vez que Jabuti se envolve em polêmicas. Em agosto de 2019, ele foi preso e acusado de tráfico de drogas e corrupção de menores. Na ocasião, ele também foi destaque no Jaru Online.
Relembre o caso aqui:
Jaru: Após liberado, Jabuti esclarece prisão e acusação de tráfico de drogas e corrupção de menores
Além desses casos, Jabuti já se envolveu em brigas públicas, como a que resultou na quase destruição um bar inteiro, em Ouro Preto do Oeste.
No vídeo em anexo.
Em outro episódio, ele foi filmado jogando cerveja sobre uma menor de 16 anos, seminua, em um de seus estabelecimentos. Não iremos demonstrar o vídeo na integra pois possui imagens fortes e explicitas.
O currículo de ilegalidades e imoralidades envolvendo o candidato é extenso. No entanto, sua equipe jurídica alega em 19 paginas que a divulgação de seu nome na matéria sobre sua última prisão, constitui uma violação de seus direitos de se manter no anonimato, mesmo ela ja tendo vindo a publico por sua iniciativa e seus próprios meios, para dá sua versão no referido caso.
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