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Jaru, 21 de novembro de 2024

Jaru: Alunos da escola Capitão Silvio de Farias realizam roda de conversa em parceria com estudantes da FIMCA sobre a campanha Setembro Amarelo

 

Aconteceu ontem, dia 11/11/2024, na EEEMTI Capitão Sílvio de Farias, rodas de conversa para os estudantes do ensino médio e fundamental, em parceria com os acadêmicos de medicina e psicologia da FIMCA, sobre a Campanha Setembro Amarelo, mês de valorização da vida e prevenção ao suicídio.

O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa ocorre ao longo de todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha antiestigma do mundo. Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

O suicídio é uma triste realidade que afeta o mundo inteiro e causa grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar os episódios subnotificados. Estima-se que o número real ultrapasse 1 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização sobre a importância da vida e na prevenção ao suicídio, um tema que ainda é tratado como tabu. É fundamental discutir o assunto para que as pessoas que enfrentam momentos de dificuldade e crise sintam-se encorajadas a buscar ajuda, compreendendo que a vida sempre será a melhor escolha.

Quando alguém decide tirar a própria vida, seus pensamentos, sentimentos e ações tornam-se restritivos, focando apenas no suicídio, sem conseguir visualizar outras formas de lidar com os problemas. Esse padrão rígido de pensamento é distorcido pelo sofrimento emocional intenso.

Informar-se para aprender e ajudar o próximo é a melhor maneira de combater esse grave problema. É essencial que as pessoas próximas saibam identificar sinais de que alguém está pensando em suicídio e possam oferecer ajuda, ouvindo ativamente, sem julgamentos, mostrando disponibilidade e empatia. Acima de tudo, é importante encaminhar essa pessoa a um médico psiquiatra, que saberá como lidar com a situação e salvar vidas.

Diante dessa realidade, a EEEMTI Capitão Sílvio de Farias, em parceria com os acadêmicos de medicina, promoveu rodas de conversa e diversas dinâmicas sobre o tema, visando conscientizar os estudantes e incentivá-los a buscar apoio junto à família, amigos e, principalmente, profissionais especializados.


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