A Agencia Nacional de Energia Elétrica -ANEEL, em sua última atualização contabilizou 500 unidades consumidoras com geração distribuídas em Rondônia, sendo 44 em Jaru, totalizando 15.020,99 kW de potência instalada.
De acordo com representantes da Eletro Sol Norte, empresa especializada em montagem de usinas fotovoltaicas, o atual número de unidades consumidoras que passaram a ter geração própria é bem superior ao último relatório, pois somente a referida empresa possui 30% de suas usinas montadas e homologadas este ano, que ainda não foram computadas no balanço.
Veja aqui a relação http://www2.aneel.gov.br/scg/gd/gd_estadual_detalhe.asp?uf=RO
Mesmo neste momento de luta contra a pandemia e as suas consequências econômicas, o mercado da energia Solar permanece aquecido, no município de Jaru há neste momento, dezenas de projetos fotovoltaicos em etapas de negociação, execução e homologação.
Os consumidores comerciais ou residenciais, têm investido em equipamentos para geração própria de energia elétrica, motivado principalmente em se proteger de reajustes tarifários mediante um futuro cenário energético incerto, pós pandemia.
Consumidores pagarão na conta de luz empréstimos bilionários de distribuidoras elétricas
A partir de 2021, os consumidores vão passar a pagar por meio da cobrança de uma tarifa adicional nas contas de luz, o empréstimo de R$ 15 bilhões contraídos pelas distribuidoras de energia elétrica junto ao BNDS para cobrir supostos prejuízos com a pandemia.
Devido as empresas estarem impedidas de cortar ou reajustar as faturas elétricas, a dívida será repassada ao consumidor final somente no ano que vem, o valor dever ser parcelado em 60 meses, ou seja, a quitação deve ocorrer apenas em 2025.
O decreto, no entanto, afirma que as cobranças “permanecerão pelo tempo necessário à amortização integral das operações financeiras”.
O que diz o decreto do governo federal que estabelece as regras do empréstimo
O texto prevê que os valores das operações irão compor a “Conta-covid”, gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Esses recursos pagarão, entre outros itens:
- custo da sobrecontratação de energia, resultante da queda na demanda;
- adiamento dos reajustes tarifários de algumas distribuidoras até 30 de junho;
- postergação de pagamento de grandes consumidores, para que possam pagar a energia consumida, e não a contratada.
Outros pontos
- Os valores destinados a cada distribuidora serão fixados mensalmente pela Aneel;
- Para receber recursos do empréstimo, as distribuidoras terão que atender algumas condições, como não suspender ou reduzir os contratos de compra e venda de energia elétrica.
Pandemia
A pandemia do novo coronavírus provocou efeitos na economia global. No caso do setor elétrico, houve forte impacto na receita das distribuidoras, principalmente em razão da queda na demanda e do aumento da inadimplência.
No início do mês, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a inadimplência no setor saltou de 3% para 12%.
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